Livro: Eu, Alex Cross
Título Original: I, Alex Cross
Autor (a): James Patterson
Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580410334
Páginas: 244
Acabamento: Brochura

Sinopse:
Numa noite de festa, Alex Cross recebe uma notícia chocante O detetive está comemorando seu aniversário quando atende a um telefonema informando que sua sobrinha, Caroline Cross, foi brutalmente assassinada. Ele jura que vai capturar o criminoso e logo descobre que Caroline estava envolvida com prostituição e não foi a única vítima. Garotas de um clube privativo desaparecem misteriosamente Atrás de pistas do assassino, Alex e a namorada, a detetive Brianna Stone, vão a um lugar onde é possível realizar qualquer fantasia, desde que se conheçam as pessoas certas para entrar. É lá que um homem misterioso e de gosto excêntrico, autodenominado Zeus, sacia seus desejos. Um mistério que pode abalar o mundo Alex e Bree percebem que terão que enfrentar figuras muito importantes, perigosas e bem protegidas, das mais altas esferas da sociedade. E uma coisa é certa: elas farão de tudo para manter seus segredos.

    Eu, Alex Cross é uma história policial envolvente e enigmática.  A história tem inicio quando, no dia de seu aniversário, o renomado detetive Alex Cross descobre que sua sobrinha, com quem não mantinha contato há anos, foi brutalmente assassinada. Pessoalmente envolvido com o mistério, Alex faz tudo ao seu alcance e se empenha ao máximo em solucionar a caso.
     A morte de Caroline é cercada de mistérios e tudo parece indo de mal a pior quando não há nenhuma pista. Ao revistar o apartamento da sobrinha, o detetive descobre que Caroline possuía uma vida secreta; trabalhando como prostituta de luxo e sob um pseudônimo, ela ganhava muito dinheiro e se envolvia com os homens mais poderosos de Washington, o que leva Cross a entrar em um perigoso jogo de poder, aonde muitos homens influentes poderiam sair perdendo. Entre pequenas pistas que levam ao misterioso “Zeus”, um homem cuja a identidade é secreta. A polícia tem certeza que ele vem cometendo vários assassinatos cruéis, e, ao ser compelido a deixar o caso, Alex se dedica ainda mais.

         Eu, Alex Cross, é surpreendentemente  bom. O primeiro livro que li de James Patterson, me envolveu com a história e me deixou muito curiosa pelo o que havia realmente acontecido e pela identidade do serial-killer. Com capítulos curtos, o livro altera entre primeira e terceira pessoa, nos dando uma visão mais ampla dos acontecimentos e os pensamentos do personagem. Incomodou-me o fato de alguns capítulos – como quando a avó de Alex, Nana, está internada – serem muito maçantes e lentos. Eles não trouxeram nenhum acréscimo ao livro além de passar a impressão do tempo que transcorria. Também achei que houve pouco destaque a namorada de Alex, Bree, e que ela poderia contribuir com a história mais do que fez, mas, no geral, os personagens possuem papéis chaves e bem impostos.
       Talvez algo que tornou “Eu, Alex Cross” marcante para mim foi o fato de não conseguir deduzir facilmente  história, coisa que acontece repetidamente nos tão comuns clichês literários. Porém, não me  agradou que, quando revelado quem era “Zeus”, o assassino era, na verdade, alguém ausente na história.
    Recomendo o livro de Patterson como fácil, porém envolvente. Uma leitura agradável, com folhas amareladas e o tamanho da fonte regular, que, pelo grande número de capítulos, é esclarecedora nos limites do enredo.

Primeiro parágrafo do livro:
HANNAH WILLIS CURSAVA O SEGUNDO ano da faculdade de direito da Universidade da Virgínia e seu futuro parecia favorável e promissor – exceto, é claro, pelo fato de ela estar prestes a morrer naquela mata escura, sombria e sinistra.
Melhor quote:
 "Mesmo se Caroline não fosse minha sobrinha, eu ainda estaria no sótão às duas da manhã, olhando para aquele painel terrível, mais decidido do que nunca a descobrir quem a havia matado e talvez aqueles outros jovens — e por quê.
Restos.Era essa palavra, ou talvez o conceito por trás dela, que eu não conseguia tirar da cabeça, mesmo que quisesse."



Título: O Morro dos Ventos Uivantes
Título Original: Wuthering Heights
Autor (a): Emily Bronte
Edição: 1
Editora: Martin Claret
ISBN: 8572324763
Páginas: 406


Sinopse:
Emily Brontë enriqueceu a literatura inglesa com apenas um único romance que se distinguiu no gênero pela narrativa poética, estrutura incomum e ausência de digressões. O Morro dos Ventos Uivantes (1847) ambienta-se em Yorshire do século XVIII e narra a história de duas famílias - Linton e Earnshaw - unidas pela paixão e pelo ódio. A intensidade dos sentimentos ultrapassa até mesmo os cânones românticos. O Morro dos Ventos Uivantes é um dos mais importantes clássicos da literatura inglesa e mundial. Uma autêntica obra prima.
     

   A história se inicia pela perspectiva de Sr. Lockwood, o novo inquilino da “Granja dos Tordos” que, ao fazer uma visita ao seu senhorio e vizinho mais próximo (também proprietário da Granja) se descobre cercado pelos mistérios da diferente família que encontra na casa do “Morro dos Ventos Uivantes”. Lockwood então, impelido pela sua curiosidade encontra uma pessoa que pode lhe contar sobre aquelas terras e as pessoas que as habitam: sua governanta, a amável Sra. Ellen Dean, e, a partir desta senhora conhecemos a história de um amor tumultuado, intenso e acima de tudo vingativo.
     Heathcliff era apenas um menino inocente quando trazido para casa pelo Sr. Earnshaw, o pai de Catherine e Hindley, gerando amargura e raiva em Hindley, que, após a morte do pai, desconta seus anos de frustração por não ser o filho predileto em Heathcliff e tornando a vida do irmão postiço um inferno, fazendo-lhe crescer o desejo de vingança. Catherine e Heathcliff crescem inseparáveis, apesar de os maus tratos ao rapaz, e alimentando uma paixão que iria, em breve, consumi-los. Ao escutar uma conversa da jovem com sua criada em que ela dizia que, apesar de amar Heathcliff, ele não era bom o bastante para ela, o protagonista abandona o “Morro dos Ventos Uivantes” deixando Cathy, cuja, ao passar dos anos, se casa com Edgar Linton e vai morar na “Granja dos Tordos” com o marido e sua cunhada, Isabella Linton. 
    Anos mais tarde, Heathcliff retorna mudado: não mais o menino selvagem e indomável, mas sim um homem amargurado e com um forte e alimentado desejo de vingar-se de todos, contrariando as expectativas, e fazendo o leitor agora odiar o personagem que havia anteriormente despertado pena e compaixão. Como parte de sua vingança, casa-se com Isabella Linton. Catherine acaba morrendo por complicações na gravidez, deixando uma herdeira, novo alvo de Heathcliff, Catherine Linton. Heathcliff se esforça para levar sua vingança até a próxima geração, vivendo uma vida atormenta pelo fantasma de Catherine e falta sentida pela mulher que, apesar do egoísmo de ambos, era sua amada. 

    O Morro dos Ventos Uivantes fala sobre a morte a partir de noções românticas, mas que se diferenciam das de todas as histórias já escritas. A narrativa se passa basicamente entre dois locais e é feita em primeira pessoa por um narrador observador; o que ressalta o efeito romântico-gótico, misterioso e melodramático presente no livro. 
    Entre reviravoltas, a história nos mostra as diferentes faces dos personagens, aonde não existe apenas um ponto de vista. Todos possuem seu lado bom e mal, o que retrata a essência humana com seus defeitos amplificados, e, no fim, é uma história que trata de inevitabilidade. Como, nem mesmo o egoísmo e maldade dos personagens principais acabam por separá-los, e, no final, nem mesmo a morte pode. Heathcliff e Catherine deixaram seus próprios interesses os destruírem e separarem, mas mesmo assim, continuaram se amando. 
    É um clássico da literatura inglesa, que não pode ser recomendado a todos. Um livro que desperta sentimentos extremos, o ódio ou a adoração, prende o leitor de um jeito diferente: ele não nos remete a sentir afeto ou simpatia pelos personagens, porém leva-nos a adorar a história. De muitas maneiras, é um anti-romance, uma co-evolução de uma história que une magistralmente todos os efeitos que despertam interesse em quem lê, e surpreende por ser uma obra genial, tão a frente do tempo que foi escrita. 
Primeiro parágrafo de livro:
"1801.
Acabei de chegar de uma visita ao meu senhorio – o único vizinho que poderá me incomodar. Que bela região, esta! Em toda Inglaterra, acho não poderia ter encontrado um lugar tão afastado da sociedade humana. [...]"
Melhores quotes:
"[...]Você merece isto. Você matou-se a si mesma. Sim, pode beijar-me e chorar; pode espremer os meus beijos e as minhas lágrimas, que eles a queimarão... a danarão. Você me amava... então, que direito tinha você de me abandonar? Que direito, responda-me! Em troca do capricho que sentia por Linton? Porque nem miséria, nem degradação, nem morte, nem nada do que Deus ou Satã poderiam infligir-nos poderia separar-nos... só você, pela sua própria vontade. Eu não lhe parti o coração... você é que o partiu; e, ao parti-lo, partiu também o meu. Tanto pior para mim que sou forte. Se eu quero continuar vivendo? Que espécie de vida vai ser a minha quando você... oh, meus Deus! Você gostaria de continuar a viver, com a sua alma na sepultura?"
"[...] ele nunca saberá como eu o amo; e não é por ele ser bonito, Nelly, mas por ser mais parecido comigo do que eu própria. Seja lá qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais, [...]. Os meus grandes desgostos foram os desgostos do Heathcliff, e eu acompanhei e senti cada um deles desde o início; é ele que me mantém viva. Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria para mim uma vastidão desconhecida a que eu não teria a sensação de pertencer. [...] Nelly, eu sou o Heathcliff. Ele está sempre, sempre, no meu pensamento. Não por prazer, tal como eu não sou um prazer para mim própria, mas como parte de mim mesma, como eu própria. [...]"




Título:  Crônicas de Nárnia #1:O Sobrinho do Mago.
Título Original: The Magician's Nephew
Autor: C. S. Lewis
Edição: 2010
Editora: Martins Fontes

ISBN: 9788578272616
Páginas: 184
Tradutor: Paulo Mendes Campos

Sinopse:
A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca num anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga. Lá ele encontra Polly e, juntos, descobrem que além do mundo em que vivemos, existem outros.



       A mãe de Digory se encontra muito doente. Esse lamentável acontecimento acaba levando-os a buscar ajuda e hospedagem na casa de seus parentes londrinos. É na casa de seu tio maluco, André, que Digory encontra uma simpática vizinha, Polly, que se dispõe a explorar a casa de seus tios e seus lugares mais secretos. 
      A sala proibida do Tio André está repleta de objetos estranhos quando lá adentram, inclusive uma caixa onde há anéis de cores alternadas. Mas esses não eram anéis normais, eram? Polly decide tocá-los e logo em seguida desaparece do mundo que acreditava ser o único habitado. Agora Digory precisa ir atrás de sua única e melhor amiga, antes que algo dê extremamente errado. 

       Tenho que ser franca ao falar sobre as obras das Crônicas de Nárnia. No inicio, pareceu-me muito infantil, cansativa, fácil demais. Mas a série no geral evolui em uma rapidez incrível, assim que a aventura começou. O primeiro volume, O Sobrinho do Mago, é muito mais fraco do que os outros, mas tem algo nele que nos deixa inteiramente vidrados, principalmente para quem já assistiu o filme O leão, a feiticeira e o Guarda-roupa. Este explica de um modo fantástico como Nárnia surgiu, de onde veio a Feiticeira Branca, porque um poste está grudado logo na entrada para Nárnia através do guarda-roupa, e porque o guarda-roupa é um portal. 
       O livro realmente é ótimo e tranqüilizador. Não tenho más qualidades a conceder. Talvez a única coisa que me incomode nas Crônicas de Nárnia é que são contos, e não livros. Acredite em mim, há uma diferença bem grande: na narração, na complexidade dos personagens e até nos acontecimentos. Mas, por algum motivo, não acho que Nárnia seria melhor e mais mágico de outra forma. É bom do jeito que é. 
Recomendo o Volume Único, o qual contém os Sete Livros. Talvez no começo se sintam totalmente entediados ou achem a história extremamente infantil; mas continuem, e verão as mudanças nos volumes seguintes. Também recomendo para pessoas que gostam de Contos de Fadas, os originais ou os modificados. C. S. Lewis segue muito tal estilo, cheio de ensinamentos e lições, como os Contos de Fadas propriamente ditos. 
        O Volume Único das Crônicas de Nárnia contém 750 páginas, com uma capa de um leão (Aslam) como ilustração. A letra é de tamanho regular, e as páginas são brancas, o que me incomodou um pouco, mas nunca se tornou um obstáculo para me impedir de alimentar-me das palavras de C.S. Lewis.
Primeiro parágrafo do livro:
“O que aqui se conta aconteceu há muitos anos, quando vovô ainda era um menino. É uma história da maior importância, pois explica como começaram as idas e vindas entre o nosso mundo e a terra de Nárnia.”
Melhor Quote:
“Das árvores surgiram criaturas selvagens, deuses e deusas da floresta; chegaram com eles os faunos, os sátiros e os anões. Das águas saíram o deus do rio com suas filhas, Náiades. E todos eles e todos os animais, com suas vozes diversas, graves ou estridentes, roucas ou claras, replicaram:
_Salve Aslam! Ouvimos e obedecemos. Estamos despertos. Amamos. Pensamos. Falamos. Sabemos.” 



Mais um post no Ao Redor do Globo. Hoje o livro é: Diários do Vampiro. A saga de L.J Smith já é tão famosa que até virou série de televisão (e quem nunca ouviu falar dos lindos irmãos Salvatore?).

Capa brasileira.

    
Respectivamente, a primeira (lançada nos anos 90) e a última versão dos Estados Unidos. 

Capa Russa.

          
        Capa Alemã                                  Capa Dinamarquesa.

               
      Capa Romena                                        Capa Italiana


Tenho que admitir que, como uma fã da série, adorei a última versão americana e também a dinamarquesa.  
E você, o que achou? Dê sua opinião!





Livro: O Beijo das Sombras
Título Original: Vampire Academy
Autor (a): Richelle Mead
Edição: 1
Editora: Agir
ISBN: 9788520922552
Páginas: 320
Publicação: 2009


Sinopse:
Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.
Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.
Mas isso é só o começo. Em O beijo das sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?
Richelle Mead dá uma nova face à literatura vampiresca com este romance: mais ácida, apimentada e inteligente do que nunca, a saga dos Moroi e seus guardiões surpreende pelas reviravoltas e pela ousadia desses cativantes personagens.

       Depois de um trágico acidente de carro, Lissa Dragomir, uma princesa vampira, se vê órfã e sozinha. Sendo a ultima de sua família, encontra-se desenvolvendo poderes estranhos e diferentes dos quais vampiros normais possuem, e, no entanto, não há ninguém ao seu lado para lhe auxiliar. Ninguém exceto sua futura guardiã, Rose Hathaway, que ao ouvir o alerta da estranha professora Karp, decide fugir de sua escola com sua protegida. Mas o mundo que as aguardava parecia mais perigoso do que esperavam. Strigois – um tipo de vampiros “zumbis” –, procuravam incessantemente por sangue de Moroi – os vampiros bons –, e ansiavam em derrubar as 12 famílias reais que governavam o mundo vampiresco. Quando Rose acredita estar em segurança com Lissa, o inesperado acontece: A sua antiga escola acaba enviando Dimitri Belikov, um ótimo guardião, que não falha em trazer-las em segurança para a Academia, antes que os Strigoi consigam matar a ultima Dragomir. 
        Porém a escola não se encontra mais segura como antes. Alguém tenta desequilibrar a princesa Lissa, deixando em animais brutalmente assassinados para que ela veja. Lissa, dominada pela sua habilidade de conceder a vida aos seres, torna-se atormentada e tentada, mesmo ciente de que tal ato à levaria a fraqueza de espírito, ao desequilíbrio psicológico. E Rose, perdidamente apaixonada por Dimitri, deixa-se levar pelo feitiço de luxúria, colocando sua protegida em perigo. Rose tem uma forte ligação com Lissa, um laço misterioso que a deixa ciente dos pensamentos da princesa. Quando Lissa é seqüestrada, no entanto, parece que nunca conseguirá salvar sua melhor amiga, a sua protegida. 

     O Beijo das Sombras é um ótimo livro. Antes acreditava realmente que a série Academia de Vampiros seria uma cópia de The House Of Night. Falaria sobre vampiros, o sabor do sangue, morte, poderes, popularidade, cenas picantes e se manteria somente na academia rondando os personagens que são diferentes dos demais alunos. Mas não. Em nenhum momento a série se centrou na Academia e se mostrou menos mesquinha que a maioria que envolve vampiros em escolas. Acredito que isso ocorre por que as capas não são muito convidativas e o título da obra transmite uma impressão inversa, pelo menos foi isso que me transpareceu. Contudo, como uma obra do destino, decidi obter os livros através de uma promoção do site maravilhoso, Submarino. 
     A história te prende totalmente, e são poucos os que a desprezam. Emocionei muito com tal livro e criei uma identificação muito grande com ele. Com certeza, essa é uma das minhas séries favoritas! LEIAM! Não vão se arrepender!
Primeiro parágrafo do livro:
"Senti seu medo antes de escutar seus gritos."
Melhor quote:
"Não. Se eu me permitir amar você, não vou me colocar como escudo na frente dela. Vou querer me atirar para proteger você."




Livro: Eu Sou o Número Quatro #1
Título Original: I am Number Four
Autor: Pittacus Lore
Edição: 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580570137
Páginas: 350
Publicação: 2011




Sinopse:
"Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo."

Lorien. Um planeta menor que a Terra, e um dos únicos habitados. Houve uma época em que esse mundo começou a morrer por ser explorado demasiadamente pelos seus habitantes. Porém os lorienos encontraram uma forma de renovar o meio ambiente e aproveitar-se dele de forma mais branda, foi aí que a natureza de Lorien se sentiu na obrigação de retribuir tal favor, concedendo a alguns os chamados Legados – ou seja, poderes. E deixando para outros, os Cêpans, missões de guardar os dotados de poder; os Gardes. 
Mas os lorienos estavam muito acostumados com a paz e a prosperidade quando os Mogadorianos chegaram. Os filhos do Planeta Mogadore eram cheio de crueldade e não pararam de matar o seu próprio planeta, não restando escolha a não ser tomar Lorien com o intuito de explorar o máximo de sua natureza abundante. Lorien sangrou e não sobrou nada além da nave que de lá partiu... 
Mas antes que a astronave fugisse da guerra, um ancião fez o “feitiço” de ligação e conectou as almas de todos os Nove Gardes (os que possuíam poderes), concedendo números a cada criança como um método de proteção. Assim, os Mogadorianos não poderiam matar em ordem aleatória, teriam que seguir a contagem para enfim exterminar a raça por completo. Junto com os Gardes, partiram Nove Cêpans, responsáveis pela segurança e treino das crianças que ali restavam: responsáveis pela única esperança que dali partia. 
Anos mais tarde, John Smith, especificamente O Número Quatro, recebe uma tatuagem nova quando o Número Três – distante dali – morre, e percebe então que ele é o próximo. Os Mogadorianos seguiram os Lorienos até a Terra, com o propósito de matar os únicos e últimos da espécie proveniente de Lorien. Ou também estariam ali para tomar a Terra? John e Henri, seu guardião, se deparam com essa cruel dúvida. E, no entanto, sentem-se impotentes, tomando precauções para se manterem longe dos cruéis exterminadores. Mas se os Mogadorianos conseguiram matar os três primeiros Gardes antes que desenvolvessem seus poderes, o que os impossibilitaria de alcançar John? O Número Quatro estava em seu primeiro dia na escola nova quando suas mãos brilham, e ele desenvolve o primeiro Legado. E isso poderia mudar tudo, pois, os três primeiros Gardes não tiveram chance de se defender, e agora John tinha. 

A história dessa obra é impressionante! Muito bem esquematizada, diferente da escrita pobre e constantemente interrompida por pontuação. Contudo, a escrita parece evoluir assim que o livro se segue. Depois das primeiras 100 páginas, não me sinto mais incomodada. A trama acaba tirando a inquietude com relação à escrita informal, ela te envolve e mexe muito com seus sentimentos. Houve partes que meus olhos se encheram de lágrimas ao me pôr no lugar de Henri, e até mesmo de John. São poucos os livros que tocam o seu interior, te fazem refletir e se pôr no lugar dos personagens. Mas esse é um deles e faz isso incrivelmente bem. O livro é narrado em primeira pessoa, com a utilização de verbos no presente. Tem sede dos principais acontecimentos como Paradise, Ohio. De capa lisa, folhas amareladas, tamanho regular. O livro é composto por um material comum e satisfatório. Lembrando que há dois tipos de ilustração de capa, a inspirada no filme, e a original. 
Bem, indico esse livro principalmente para distração, para se desfazer de leituras pesadas, relaxar e aproveitar! Boa leitura, queridos!
Primeiro parágrafo do livro:
“No começo éramos nove, partimos ainda pequenos, quase jovens demais para lembrar. Quase.”
Melhor quote:
“Esperança? – ele diz. – Sempre há esperança, John. Novos acontecimentos ainda são aguardados. Nem toda informação já foi divulgada. Não. Não perca a esperança, ainda. Ela é a última coisa que se vai. Quando você a perde, já perdeu tudo. E quando você pensa que está tudo perdido, quando tudo é sinistro e sombrio, sempre há esperança.”


Começaremos no blog uma série de posts quinzenais. Ao Redor do Globo, como o nome sugere, irá trazer várias capas de um mesmo livro, cada uma de um país. É algo interessante para nós, leitores, e esperamos contar com os comentários e opiniões de vocês
Sem mais, faremos a estréia com chave de ouro: o grande fenômeno, Jogos Vorazes.

Capa brasileira. 


                
Estados Unidos                                                  Espanha

                 
China                                                                  Japão  

              
Coréia                                                         Turquia

                
Holanda                                                          Alemanha

               
Reino Unido                                                   Rússia 

              
Dinamarca                                                    Itália

Conte-nos! Qual a sua preferida, entre todas as capas? 




Não poderíamos deixar passar em branco no blog um dia tão importante como esse. Dia 25 de julho se comemora o dia do escritor, e, à estes incríveis contadores de histórias, que nos levam, a cada leitura, a um mundo diferente, o nosso mais profundo muito obrigada!
Tumblr_lpyvbfkare1qkcgduo1_500_large
"Os livros não matam a fome, não suprimem a miséria, não acabam com as desigualdades e com as injustiças do mundo, mas consolam as almas, e fazem nos sonhar."

— Olavo Bilac.





Livro: A Hospedeira
Título Original: The Host
Autor (a): Stephenie Meyer
Editora: Intrinseca

Edição: 1
ISBN: 9788598078595
Páginas: 560
Acabamento: Brochura


Sinopse:
Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.
      
 Em A Hospedeira, a Terra foi invadida por almas alienígenas, mas, diferente do que pensamos no geral, essas são almas bondosas, amorosas, altruístas e que, para eles, tomaram nosso planeta pelos humanos o estarem destruindo. Tal invasão foi se alastrando pela população e apenas notada quando já havia tomado enormes proporções. Sem opções há não ser se esconder, os poucos humanos que sobraram vivem como nômades ou em esconderijos, fugindo das almas e lutando para sobreviver.
         Peregrina (ou Wanderer, no inglês original) é uma dessas almas. Cheia de vida, Peg, como é apelidada mais tarde, tenta se adaptar ao novo corpo hospedeiro, mas  há algo de inusitado: ela consegue ouvir os pensamentos de Melanie Stryder, a garota dona do corpo a qual ela habita. Convencida aos poucos por Melanie, Peg resolve partir em busca dos dois homens que Melanie mais ama, apesar de ainda os tentar proteger de Peregrina: seu namorado, Jared, e seu irmão caçula, Jamie.
       Partindo em uma jornada difícil, a alma irá aprender que os humanos não são exatamente odiosos como lhe foi ensinado, encontrando o amor e amizade, ainda que fique confusa entre a paixão sentida por Jared – em parte pelas lembranças de Melanie – e o leal Ian, com quem constrói uma grande ligação.
Admito que leitura, a princípio, é um pouco maçante. Tive dificuldades para ler as primeiras 30 páginas, pois, como o assunto não é usual, é confuso. Mas, igualmente, depois disso, não consegui parar de ler. A Hospedeira é uma história envolvente, não se deixem enganar pelo clichê de extraterrestres, pois, lhes garanto que apesar de ser uma ficção científica, não é exatamente o que se parece. O triângulo amoroso é por vezes frustrante, e admito que me vi, em inúmeras situações, com muita raiva de Melanie, a – um tanto mesquinha – coadjuvante.
         É uma história muito bem definida, com personagens marcantes e parágrafos bem escritos. Se você tem um pré-conceito sobre a autora, Stephanie Meyer – que é também autora do fenômeno “Crepúsculo” – não se deixe levar por isso. A Hospedeira diverge em vários aspectos da saga, mas sendo também um daqueles livros em que o leitor não coloca muitas expectativas, mas acaba surpreendido e apaixonado – de diferentes modos – por cada pessoa citada no livro.
Primeiro parágrafo do livro:
" O nome do Curandeiro era fords águas Profundas. Como era uma alma, por natureza ele era inteiramente bom: compassivo, paciente, honesto, virtuoso e cheio de amor. A ansiedade era uma emoção icomum para Fords Águas Profundas"

Melhor quote:
“Se eu tivesse de escolher alguém, qualquer um, para ficar perdida num planeta deserto, seria você. Sempre quero estar com você. E não só para… e não só para conversar.”


Promoção - A Hospedeira
Para comemorar a criação do blog, estamos realizando o sorteio de um exemplar do livro A Hospedeira, de Stephanie Meyer. Você pode conferir aqui a resenha deste livro.

O sorteio será realizado com o Rafflecopter (veja como usar aqui. Créditos: Itcultgen)

Para seguir com o Google Friends Connect:

a Rafflecopter giveaway

Importante:
- Seguir o blog Palácio de Livros pelo Google Friends Connect.
- Residir no Brasil
- Cumprir com as três primeiras regras (obrigatórias)
- O vencedor terá três dias para responder o -e-mail com o envio dos dados corretos, ou haverá um novo sorteio.
Se o ganhador não cumprir as regras, será desclassificado e haverá um novo sorteio.
As regras podem ser editadas sem aviso prévio, e o prazo de envio do prêmio será de 60 dias à partir do envio de dados.


A promoção começa dia 25/07 e termina ao meio-dia do dia 01/09.
Não esqueça de conferir Termos de uso, no formulário do Rafflecopter.


O terceiro volume da série Bloodlines, um spin-off de Academia de Vampiros, será lançado em 12 de fevereiro de 2013 nos Estados Unidos. Ainda sem uma sinopse oficial, a capa com os retoques finais foi revelada recentemente.


Para os fãs de Academia de Vampiros, os livros da série Bloodlines serão divididos em seis. O que acharam da capa?


A autora de "P.S: Eu te Amo", Cecelia Ahern, irá lançar um novo romance: One Hundred Names (na tradução literal, "Cem Nomes") com previsão de lançamento em 11 de outubro nos Estados Unidos.

A carreira da jornalista de Kitty Logan está sendo destruída por um escândalo-e agora ela está perdendo a mulher que orientou e ensinou a ela tudo o que sabia. Na cabeceira da cama de sua amiga com uma doença terminal, Kitty pergunta – qual a história que ela sempre quis escrever?
A resposta está em um arquivo enterrado no escritório de Constance: uma lista de cem nomes. Antes de Kitty perguntar à sua amiga o que isso significa, é tarde demais. Cabe agora a Kitty rastrear e encontrar os nomes da lista enquanto tenta descobrir o que os liga. E, no processo de ouvir histórias de pessoas comuns, ela começa a entender a sua.
Fonte


A nova capa de Wolf Pact, nova série de Melissa de la Cruz – autora de séries como True Blood  – foi revelada recentemente nos Estados Unidos. A data prevista para lançamento por lá é 25 de setembro.

Lawson e seus irmãos escaparam do submundo e agora vivem desesperados e em perigo. Eles são perseguidos pelos Cães do Inferno de uma cidade à outra, nunca chamando qualquer lugar de lar. Mas quando os Cães finalmente os alcançam e capturam a garota que Lawson ama, os caçadores tornam-se a caça. Lawson não vai parar até rastrear os cães, mesmo que as chances de salvar Tala sejam poucas…
Sua única esperança é Bliss Llewellyn. Bliss, também, perdeu alguém para as bestas e fará qualquer coisa para salvá-los — mesmo que isso signifique unir forças com um insolente e perigosamente lindo garoto com alma de lobo.

Uma capa bem simples. Poderia ser mais elaborada, não?


A capa da nova edição de Tempest, série escrita por Julie Cross, foi lançada há pouco. Com o título de "Tempest: Time will tear them apart" (na tradução literal, "Tempest: O tempo irá destrí-los"), a capa segue o padrão da lançada no Brasil pela Editora Jangada.

   

Foi divulgada também, pela revista Entertainment Weekly, a capa da sequencia de Tempest: Vortex. O livro tem previsão de lançamento nos Estados Unidos para janeiro de 2013.


O jeito é esperar a sequência chegar até nós, brasileiros. 




Livro: A História do Ladrão de Corpos
Título Original: The Tale of the Body Thief
Autor (a): Anne Rice
Editora: Rocco
Edição: 3
ISBN: 85-325-0431-0
Páginas: 467
Acabamento: Brochura

Sinopse:
Lestat. Herói-vampiro, encantador, sedutor de todos os mortais. Através dos séculos ele foi cortejado como príncipe no reino das trevas onde vagueiam os mortos. Agora ele está diante de uma proposta que mudar tudo. Reglan James, um desconhecido quer trocar seu corpo com o do poderoso bebedor de sangue. É sua oportunidade de sentir o poder de um vampiro. É a oportunidade de Lestat sentir as sensações de um mortal.

       Lestat é um vampiro sedutor, e pior, cheio de orgulho, que discrimina qualquer existência de um Deus. Mata para alimentar-se e odeia estar preso pelo corpo imortal. Entretanto, um humano e feiticeiro, chamado Raglan James, lhe oferece uma troca de corpos por um determinado tempo, o necessário para que Lestat obtivesse o prazer de ser mortal e ver o sol novamente. É claro que, para que o feiticeiro se propusesse a fazer a troca, foi preciso prometer-lhe milhões de sua vasta e inesgotável fortuna. Raglan também conquistaria seu anseio de ser vampiro, e mesmo com a grande probabilidade de Lestat ser enganado e ficar eternamente preso num corpo humano, este cedeu. Cedeu contra a vontade de seu único amigo mortal, David, pelo qual guardava uma paixão e desejava violentamente poder transformar, coisa que não podia se não possuísse sua permissão. Também cedeu contra a vontade de seu companheiro de eternidade, Louis, o qual transformara longos anos atrás. 
         Sozinho e cego pela a necessidade de sentir-se um humano novamente, Lestat faz a troca, mas se depara com um imenso problema: o corpo pelo qual ficou revestido pegara uma doença. Entre a vida e a morte, Lestat começar a ter visões de sua amada Claudia, uma criança que em outrora transformara, mas que ficara revoltada com sua posição de ser sobrenatural durante os anos e tentara matá-lo. Matar seu pai (o criador) é um crime qual o “conselho” de vampiros não tolera. Claudia foi morta, presa sob luz do sol e transformada em cinzas. Mesmo morta, não parecia deixar Lestat em paz, culpando-o em seus devaneios, como ele se lembrava de ter feito antes de pagar a sua “pena”. E quando o corpo mortal parecia lhe levar para o túmulo, Gretchen, uma missionária, o resgata, a procura de descobrir uma experiência que sua Fé (A igreja Católica) não permite: a de perder sua virgindade. Lestat se recupera, a ama, a admira, e passa inúmeras páginas dialogando com essa figura humana tão devota. Gretchen também tinha suas dúvidas perante a um Ser Superior, mas abrira mão de seu dom com o Piano para se colocar em auxílio dos carentes tão numerosos no mundo. 
        Lestat precisava recuperar seu corpo vampiro, porque Raglan estava deixando rastros por todo o lado, assassinando inocentes e pessoas importantes. Promete um dia se encontrar com Gretchen em seu corpo sobrenatural e parte para junto de David (o mortal), criando planos que pudessem colocar o feiticeiro contra a parede. Lá embarcam eles, num cruzeiro, em busca de caixões, de um assassino e de um homem elegante que só saía durante a noite. Mas será que seus planos trarão um resultado? O resultado que anseiam? A troca de corpos é um método perigoso e complicado, fácil demais de obter um fracasso. 
Um livro adulto, independente dos demais das “As Crônicas Vampirescas”, emocionante e surpreendente. Quando li o “prefácio” que explicava de maneira resumida a vida do nosso protagonista, o vampiro Lestat, fiquei receosa. Eu estava cansada de vampiros, de um contingente de imortais que governavam outros, e também me encontrava confusa. Claudia, a sua pequena imortal tão relembrada, era sua concubina ou era uma espécie de filha? Louis, também imortal, era seu companheiro de eternidade ou seu amante? Bom, como uma pessoa muito insistente – teimosa, se preferir – eu decidi prosseguir com leitura. 
      As últimas frases do livro me deixaram feliz e pesarosa. Lestat segurava o medalhão que tinha a face de Claudia, e enfim admiti para si mesmo que Claudia não era mais a verdadeira lembrança, mas algo que sua mente criara, distante de sua consciência. Bom, e o que acontece com Gretchen? E o vilão Raglan? Essas são algumas das surpresas do livro que pretendo não contar. 
           A obra pareceu monótona no começo, complicada, mas se mostrou cheios de lições, as quais irei guardar para sempre. Não é um livro que segue o roteiro comum (os quais não gosto), é surpreendente e não se desenrola conforme os desejos do leitor. Fiquei muito perturbada em algumas partes, principalmente com o envolvimento da, já morta, Claudia. Seus devaneios eram inquietantes, dolorosos, desnorteantes. Mas é dessa forma que aprecio o livro, uma trama que mexe com histórias do passado, mas que também move emoção.  
        Indico para aqueles que preferem um livro cheio de lições – e de aventuras também. Aconselho-o para quem já conquistou um vocabulário mais rico, assim como uma compreensão mais avançada, devo acrescentar. Todas as obras que trabalham muito a questão de Deus, demônios, filosofia, fé, relações e atitudes humanas exigem uma experiência maior na literatura e igualmente na vida. Super indicado! Leiam, e não desistam ao se deparar com um prólogo e os primeiros capítulos confusos!
Primeiro parágrafo do livro:
“Aqui fala o vampiro Lestat. Tenho uma história para vocês. Sobre uma coisa que aconteceu comigo”
Melhores quotes:
De que adianta descrever o meu sofrimento? Ou a dor surda ou tenebrosa que eu sentia? De que adianta dizer que eu conhecia a extensão de da minha injustiça, da minha desonra e da minha crueldade? Eu sabia a magnitude do que tinha feito a ele. Eu me conhecia, conhecia toda a minha maldade e não esperava do mundo nada mais do que maldade.”
Lestat, página 456
“– Muitas vezes fico acordada à noite, completamente consciente de que não existe um Deus individual e de que o sofrimento das crianças que eu vejo todos dias nos nossos hospitais jamais será compensado e redimido. Penso naqueles velhos argumentos – você sabe, como Deus pode justificar o sofrimento de uma criança? Dostoievski fez essa pergunta. Albert Camus também. Nós mesmo estamos sempre nos perguntando a mesma coisa. Mas na verdade não é o que mais importa. Deus pode existir ou não. Mas o sofrimento é real. É absolutamente real e inegável. Nessa realidade está meu compromisso, o âmago de minha fé. Tenho de fazer alguma coisa a respeito!”
Gretchen, página 269




Livro: Drácula, O morto-vivo
Título Original: Dracula: the Un-dead
Autores: Dacre Stoker e Ian Holt

Editora: Ediouro
Edição: 1
ISBN: 978850002489-4
Páginas: 441
Acabamento: Brochura


Sinopse:
Finalmente a sequencia de Drácula, o clássico romance de Bram Stoker, escrito por um historiador de Drácula e seu descendente direto, Drace Stocker. Nesta retomada da mais clássica trama vampiresca, Drácula, o morto-vivo é ambientado em 1912, uma escolha deliberada, mas que permite uma aparição do próprio Bram Stoker, que morreu em 20 de abril de 1912. Ainda mais fundamental para história é que os autores podem encaixar sua conclusão com a partida do Titanic, que também ocorreu em abril. O drama do casamento de Mina e Jonathan, a luta incansável de Seward contra vampiros e os detalhes mais sanguinários e perversos da vida de Elizabeth Bathory são alguns exemplos das histórias deste romance; histórias que se entrelaçam pelo envolvimento de um personagem: conde Drácula.

Observação: A obra é uma seqüência do clássico de Bram Stocker e se passa 25 anos depois do final do livro Drácula. O livro é narrado em terceira pessoa, sem protagonista fixo; inúmeros personagens são a base para o desenrolar do livro. No ano de 1912, tem como principal sede dos acontecimentos Londres – Inglaterra.

Anos duros se passaram. Dr. Seward é dependente de morfina, Jonathan Harker é um bêbado que prossegue exausto com o casamento fracassado com Mina, Arthur Holmwood tornou-se um lorde amargurado, e Van Helsing está muito próximo da sua sepultura. Contudo, a trama gira em torno de um novo personagem, Quincey Harker, filho de Mina e Jonathan, que anseia em se tornar um ator. É através desse anseio que conhece Basarab, o maior ator Shakesperiano, e um homem muito misterioso.
Mortes súbitas e cruéis atormentam a cidade, mas muitos de nossos antigos heróis negam completamente a participação de Drácula, já morto pelo grupo. Mas quem poderia ser, se não ele? É aí que muitos foram desagradados (não eu), pois nos é apresentado um ponto de vista totalmente inverso do clássico feito por Bram Stoker. Drácula pode não ser o vilão, mas o mais puro mocinho de todos, enquanto Elizabeth Bothory (personagem inspirada na real Condessa), mais conhecida como Condessa de Sangue, é a vilã que se escondeu por todo o clássico e continua a se esgueirar no Drácula, o morto-vivo.
Mas quem deteria a forte, calculista e perigosa condessa? Quem terá força o suficiente para acabar com todo mal que se espalha pela cidade e conseqüentemente, toma a vida dos mais bravos heróis? Afinal, o único dotado dos poderes de vampiro era o próprio Drácula, morto há muito tempo. Incêndios, acidentes, viagens e mortes, muitas mortes nos aguarda.
    Foi por ironia do destino que me deparei com tal obra. Precisava de vários livros para as férias que chegavam, e o preço no Submarino de “Drácula, O Morto-Vivo”, era uma promoção de 9,90. Como perder uma chance dessas? Comprei-o e levei-o comigo. Não havia muito que fazer nas minhas férias, portanto, sentava na frente da casa da minha avó para ouvir os pássaros enquanto eu apreciava mais uma história vampiresca.
     Porém, essa era diferente, notei. Nada dos malditos clichês. Nada de cem vidas para o protagonista ou o mocinho. Identifiquei-me desde os primeiros capítulos com o livro. Tudo me agradava: o tamanho da letra, a cor da página e seu cheiro. Só a capa que não é muito bonita, mas de um material satisfatório. E o melhor de tudo: não consegui encontrar algum vacilo dos autores, afinal, livros que trabalham muito com histórias, principalmente do passado, às vezes (muito freqüente) acabam cometendo alguns erros.
    É um livro que surpreende a cada instante. E ele reforça algo que aprecio muito: nem tudo parece ser o que é, ainda mais quando os personagens, nossos queridos mocinhos, têm um conhecimento limitado sobre o mundo sobrenatural. Nada surge abruptamente e acaba tão simples, como a morte de Drácula, no clássico. Sempre há uma história por trás, a história que não agradou pessoas inflexíveis e de mente fechada, mas que foi muito bem empregada. Não importa se a trama não segue nossos desejos, da nossa mente tradicional e viciada em clichês, o importante é a forma com que ela nos faz acreditar nas afirmações que nos presenteia. Eis uma história que gostarão.




Livro: Guerra dos Tronos – Crônicas de Gelo e Fogo #1
Título Original: Game of Thrones – A song of Ice and Fire

Autor: George R. R. Martin
Editora: Leya
ISBN: 9788562936524
Páginas: 592
Publicação: 2010


Sinopse:
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha - uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. Mas ter os Lannister como inimigos é fatal - a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia. Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo.


Esclarecimentos: A obra se desenrola através de vários protagonistas espalhados pelo continente Westeros (Sete Reinos). O livro é narrado em terceira pessoa, apresentando os sentimentos e pensamentos dos personagens que a narrativa segue. Os protagonistas são: Lorde Eddard Stark (Ned); Senhora Catelyn Stark; Brandon Stark (Bran); Arya Stark; Sansa Stark; Jon Snow; Daenerys Targaryen (Dani); Tyrion Lannister. 


Lorde Eddard Stark é o senhor de Winterfell. Casou-se com Catelyn, da Casa Tully e teve como filhos: Robb (herdeiro), Sansa, Arya, Bran e Rickon Stark. Porém Ned também criou seu bastardo Jon Snow (Snow é o sobrenome de bastardos no norte do continente). 
Daenerys Targaryen é irmã de Viserys Targaryen, últimos de sua Casa (ou seja, de sua família). Antes do nascimento de Dani, todo Westeros passou por uma grande rebelião, onde a sua Casa, herdeira do trono, foi morta e substituída pela Casa Baratheon, do atual rei Robert Baratheon. Dani matou sua mãe durante o parto, sobrando-lhe somente como protetor, seu irmão descontrolado. Estes tiveram que se refugiar nas Cidades Livres, ou seja, longe do continente Westeros governado pelos Baratheon. 
Tyrion Lannister é o filho mais novo de Lorde Tywin, Senhor de Rochedo Casterly e Protetor do Oeste de Westeros. Apesar de ser dotado de uma grande inteligência, Tyrion é um anão (muito discriminado nessa época medieval por não poder segurar uma espada), e também o causador da morte de sua mãe, Senhora Joanna, durante o parto. Por tais motivos, mostra-se a vergonha da mais orgulhosa Casa do continente. É irmão dos gêmeos Cersei Lannister e Jaime Lannister (herdeiro). Cersei acabou casando-se com o Rei Robert Baratheon, e Jaime tornou-se um cavaleiro da Guarda Real (protetor dos que têm sangue nobre).


Jon Arryn, um velho nobre, fora por muitos anos a “Mão do Rei”, ou seja, o conselheiro do Rei Robert e fiel coordenador dos Sete Reinos. Mas uma doença o matou subitamente, deixando sua esposa Lysa Arryn (antes da Casa Tully) e um único herdeiro pequeno e fraco. Sua esposa levantou suspeita sobre sua morte abrupta. Culpou a Casa mais ambiciosa e perigosa de Westeros, os Lannisters, enviando uma carta repleta de acusações para sua irmã, Catelyn Stark, que morava distante de Porto Real, em Winterfell, com seu marido, Lorde Eddard, e seus filhos.

Mas o Rei Robert Baratheon necessitava de outra “Mão” que lhe fosse confiável. Quem melhor do que seu “irmão” de criação? Então parte com toda sua corte para o norte, para Winterfell, a fim de chamar Eddard Stark para governar ao seu lado. Catelyn, já alerta pelos avisos de sua irmã, confidencia tal suspeita ao seu marido, que não encontra outra opção ao não ser tornar-se a “Mão do Rei” e ficar ao lado de Robert, para que nada de ruim pudesse lhe acontecer.
Mas a Rainha, Cersei Lannister (suspeita por ter matado Jon Arryn), guardava um terrível segredo. Nenhum de seus três filhos era do Rei Robert, mas filhos de seu irmão Jaime Lannister, frutos de um incesto.
Lá parte Ned com suas filhas para Porto Real. Robb Stark, por ser herdeiro, necessitou permanecer em Winterfell, com seu irmão Rickon (ainda um bebê de colo) e Bran, que acabou caindo de uma torre. Ou deveria dizer: acabou sendo jogado de uma torre por um Lannister?
Com grande trabalho, Ned acaba seguindo os mesmos caminhos de Jon Arryn, para compreender porque este se tornara uma grande ameaça para os Lannister. Procurava todos os bastardos do Rei Robert ao seu alcance e colocava-se a analisar um livro que retratava todas as Casas dos Sete Reinos, que Jon, antes de morrer, explorara também. É nessa altura que encontra o grande segredo da Rainha Cersei e seu irmão gêmeo. Contudo, antes que pudesse agir, Robert retorna ao seu Castelo, depois de uma caça ao javali de que tanto apreciava. Bebera tanto vinho que seu escudeiro, Lancel Lannister, lhe concedera, que o javali arrancara todas suas entranhas. Ned percebeu que seu amigo de infância e conseqüentemente, seu Rei, iria morrer. Mas podia lhe contar que todos os seus supostos filhos não lhe pertenciam? Que Robert não deixaria herdeiros?
Antes de falecer, o rei assina uma carta onde transforma Lorde Eddard no Regente dos Sete Reinos até que seu falso filho, Joffrey, atingisse a idade necessária para governar. Porém, os Lannister, de alguma forma, já previam a morte do Rei, e se adiantaram. A Rainha Cersei nomeou-se regente, enquanto Lorde Stark fora aprisionado nas masmorras por ter traído o reino e tentando roubar o trono de ferro para si. O pior, é que não era somente Ned que estava em apuros, mas suas filhas que se tornariam hóspedes reféns.
Arya consegue fugir, enquanto Sansa (antes prometida ao príncipe Joffrey) se encontra presa naquele tumulto.
O que irá acontecer com Lorde Eddard? Com Arya, que não passa de uma criança de oito anos? E Sansa que se encontra presa e maltratada por seu prometido e herdeiro do Trono de Ferro?
Mas não são somente estes que sofrerão conseqüências. Catelyn Stark já se encontra nas estradas dos Sete Reinos com Tyrion, o anão Lannister, como prisioneiro. E Bran Stark acorda de seu coma, aleijado pela queda que sofrera. Robb, o herdeiro de Lorde Eddard, se prepara para batalhas contra os Lannisters, enquanto Jon Snow, o bastardo de Ned, está na muralha (no norte) enfrentando os Outros (mortos-vivos) que ameaçam cair sobre todo Reino. E aí? Qual parece ser a mais perigosa das batalhas?

É um livro adulto, sangrento, cruel e imprevisível. Semelhante a nossa realidade, não há como classificar personagens em “bons” ou “maus”. Todos passam por desesperos, ameaças, decisões importantes e assumem atitudes que provavelmente as pessoas assumiriam se tal história fosse real. Não há personagem neutro, o qual é manipulado pelos escritores para chegar mais fácil a um resultado. Pelo contrário, os personagens de Martin são tão complexos que acredito que isso dificulte um pouco (muito) para que a história seja elaborada.
Quando digo Imprevisível, digo em TUDO. A obra é tão real que me deixa sem fôlego. Não há mais vidas para os mocinhos do que para os vilões, como aprendemos em muitos livros. Nessa guerra, não há Vale-vida, e os personagens mais importantes e que carregam consigo muito mais história dos que os outros, acabam morrendo igualmente e abruptamente, sem serem usados, muitas vezes. É difícil se desfazer dos clichês que nos são concedidos ao longo de nossas vidas. A história não vai para o lado que é mais fácil, provável, mas para o outro, que deixa o leitor totalmente surpreso.
Sou muito crítica, consigo encontrar erros e qualidades nos livros com muita facilidade. Mas na obra de Martin, tive grande dificuldade de encontrar algum vacilo do escritor. É perfeita, por mais detalhes que seja constituída! E por isso que me apeguei muita à série. Ela não o prende pela emoção (o que acho muito sacana), ela o prende por que a trama é verdadeiramente boa. Cada palavra, frase, expressão é cuidadosamente aplicada. Nunca encontrei um livro que eu não conseguisse visualizar o “preparar de um terreno”, ou seja, quando o autor está preparando uma parte da obra para o fim que se segue. Mas não o vi em Guerra dos Tronos, por justamente mexer com detalhes de diálogos e expressões.
Enquanto muitos escritores têm dificuldade de colocar elementos fantasiosos e deixá-los com a impressão de reais, Martin faz isso com facilidade.
Recomendo MUITO Guerra dos Tronos. É um livro que te faz pensar, te faz manter a mente afiada. Nenhuma informação estará lá de graça, você precisa ir atrás dela. E por isso, que muitos desistem de lê-lo, porque estão acostumados com séries infanto-juvenis, e estão acostumados a terem tudo de bandeja.
Mas tenho uma dica para quem não está acostumado em ligar uma informação à outra. Leiam livros adultos antes da série. Leiam livros que estimulam o raciocínio, como por exemplo: Revolução dos Bichos, de George Orwell. Livros que são sangrentos (sem indicações à altura), livros de detetive, onde muitos personagens são imprevisíveis. E se mesmo assim não conseguirem acompanhar, assistam a série Guerra dos Tronos (que eu particularmente não gosto nem um pouco), a qual muitos tiveram que apelar para enfim compreender.
Para quem está muito acostumado com guerras do tipo: só cortar a garganta ou a cabeça, vai se assustar com o realismo do livro. Ali, eles cortam as mãos e pernas do cativo vivo, e ainda por cima o forçam alimentar-se de sua própria carne, antes de lhe cortarem o resto. Ali o coto recém-feito fede, apodrece todo o corpo. Os cavalos que não obedecem a seus donos perdem a cabeça. Os que vêem coisas que não devem, perdem os olhos, e as pessoas que se encontram no caminho da rainha, são destinadas à uma série de experimentos dos Meistres (curandeiros), onde gritam em desespero suplicando a morte. Inclusive, um de meus preferidos personagens (não por ser bom), foi esfolado vivo, e ainda ofereceram o coro de seu dedo à Catelyn Stark. Crianças mortas são presas em lanças nas muralhas das torres e jovens perdem a cabeça, e no seu lugar, costuram o crânio de outro animal, por exemplo, os de lobos.
Bem, não é uma leitura para qualquer um, correto?

Primeiro Parágrafo do livro: 
– Deveríamos regressar – insistiu Gared quando os bosques começavam a escurecer ao redor do grupo. – Os selvagens estão mortos.
Melhor quote:
“– Cometi mais erros do que pode imaginar, mas este não foi um deles.
 – Ah, mas foi, senhor – Cersei insistiu. – Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre. Não existe meio termo.”
Capitulo de Eddard, página 346.


Foi anunciada recentemente a capa americana de Clockwork Princess, o terceiro e último volume da série The Infernal Devices. Enquanto nos Estados Unidos o  livro será lançado em março de 2013, o primeiro da série, nomeado de Anjo Mecânico no Brasil, foi lançado pela Editora Galera.

 
Em Clockwork Princess, Tessa e seus companheiros viajam por todo o mundo enquanto correm para deter o exército do relógio antes que seja tarde demais. A saúde do Jem piora assustadoramente e seus amigos procuram desesperadamente por uma cura, Tessa pode escolher entre os dois rapazes que ela ama – mesmo que isso signifique nunca mais ver o outro?
O que acharam da nova capa?




   Um lugar para ficar - Deb Caletti
         O relacionamento de Clara com Christian é intenso desde o começo e diferente de tudo o que ela já havia experimentado. No entanto, o que começa como um grande afeto rapidamente se transforma em obsessão, e já é muito tarde quando Clara percebe que as coisas foram longe demais e que Christian está disposto a fazer de tudo para ficar ao seu lado. Então, Clara parte da cidade e Christian fica para trás. Ninguém sabe onde ela está, mas, mesmo assim, Clara ainda luta para se livrar do medo. Ela sabe que Christian não vai permitir que ela suma tão facilmente. Não importa para onde ela vá, nunca será longe o bastante...
Editora: Novo Conceito


                                                                                Starters - Lisa Price
                    Seu mundo mudou para sempre.Callie perdeu os pais quando as guerras de Esporos varreu todas as pessoas entre 20 e 60 anos. Ela e seu irmão mais novo, Tyler, estão se virando, vivendo como desabrigados com seu amigo Michael e lutando contra rebeldes que os matariam por uma bolacha.A única esperança de Callie é Prime Destinations, um lugar perturbado em Berverly Hills que abriga uma misteriosa figura conhecida como o Old Man. Ele aluga adolescentes para alugar seus corpos aos Terminais — idosos que desejam ser jovens novamente. Callie, desesperada pelo dinheiro que os ajudará a sobreviver concorda em ser uma doadora. Mas o neurochip que colocam em Callie está com defeito e ela acorda na vida de sua locadora, morando em uma mansão, dirigindo seus carros e saindo com o neto de um senador.Parece quase um conto de fadas, até Callie descobrir que sua locatária pretende fazer mais do que se divertir — e que os planos de Prime Destinations são tão diabólicos que Callie nunca podia ter imaginado...
Editora: Novo Conceito
 

P.S: Eu te amo - Cecelia Ahern
         Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca. 
Editora: Novo Conceito

                                                    A culpa é das estrelas - John Green  
          Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Editora: Intrínseca

As Nove Vidas de Chloe King - Lis Braswell
      Chloe King parece uma adolescente normal. Vai à escola, discute com mãe e se apaixona. Mas perto de seu aniversário de 16 anos, ela desconfia que pode não ser assim tão comum. A visão noturna, os reflexos super-rápidos e as garras são algumas das pistas… Ao descobrir o que é — e de onde vem — ela logo percebe que não está sozinha. Alguém quer pegá-la. A qualquer custo. Ela tem nove vidas. Mas serão o bastante?
Editora: Galera Record


                                         Círculo Secreto: A Prisioneira - L.J Smith
          Cassie é chantageada por Faye para roubar o poderoso Cristal Skull, e, por acidente, as duas liberam uma força maligna, que Cassie acredita ser responsável por vários assassinatos que imitam os torturosos atos dos julgamentos das bruxas de Salem. Enquanto isso, o Círculo chega à um ponto crucial na história, no qual deve ser escolhida uma nova líder, e, com Faye ameaçando revelar os segredos mais profundos de Cassie, pode significar desastre para todos os envolvidos.
Editora: Galera Record

Belo Desastre - Jamie McGuire
         A nova Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento de Travis pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura.
Editora: Editora Verus





                 Belle - Lesley Pearse

               Londres, 1910. Belle, de 15 anos, viveu em um bordel em Seven Dials por toda sua vida, sem saber o que acontecia nos quartos do andar de cima. Mas sua inocência é estilhaçada quando vê o assassinato de uma das garotas e, depois, pega das ruas pelo assassino para ser vendida em Paris.Sem poder ser dona de seu próprio destino, Belle é forçada a cruzar o mundo até a sensual Nova Orleans onde ela atinge a maioridade e aprende a aproveitar a vida como cortesã. A saudade de casa — e o conhecimento de que seu status como garota de ouro não durará muito — a leva a sair de sua gaiola de ouro.Mas Belle percebe que escapar é mais difícil do que imaginou, pois sua vida inclui homens desesperados que imploram por sua atenção. Espirituosa e cheia de desenvoltura, ela tem uma longa e perigosa jornada pela frente.A coragem será suficiente para sustentá-la? Ela poderá voltar para sua família e amigos e encontrar uma chance para a felicidade? Autora Lesley Pearse criou em Belle a heroína de nossos tempos: uma mulher forte que luta por seus direitos em um mundo perigoso.
Editora: Novo Conceito





 


.