Olha mais um sorteio aí, gente!!! Depois do sucesso que foi nosso último sorteio, cá estamos nós realizando mais um — e dessa vez é ainda melhor. A Editora Arqueiro cedeu gentilmente um exemplar de No Seu Olhar, novo livro de Nicholas Sparks, autor de sucessos como Querido John e Um Amor Para Recordar. Apesar de, como já disse, nunca ter lido nada do autor — mas já ter assistido várias adaptações de seus livros —, o que mais me chamou atenção foi sua versatilidade e a incrível técnica de trabalhar com enredos tão diversos mas que, ao mesmo tempo, são tão parecidos. É um raro exemplo daquilo que você só entende lendo, por isso, é interessante dar uma chance ao autor norte-americano que já conquistou milhares de pessoas. Confira a resenha aqui e não fique de fora do sorteio.

Sinopse: Filha de imigrantes mexicanos, Maria Sanchez é uma advogada inteligente, bonita e bem-sucedida que aprendeu cedo o valor do trabalho duro e de uma rotina regrada. Porém um trauma a faz questionar tudo em que acreditava e voltar para sua cidade natal, a pequena Wilmington. A cidade também é o lugar que Colin Hancock escolheu para se dar uma segunda chance. Apesar de jovem, ele sofreu mais violência e abandono do que a maioria das pessoas. Também cometeu sua parcela de erro e magoou mais gente do que gostaria. Agora está determinado a mudar de vida, tornar-se professor e dar às crianças o carinho e a atenção que ele próprio não teve. Colin e Maria não foram feitos um para o outro, mas um encontro casual durante uma tempestade mudará o rumo de suas histórias. Ao confrontar as diferenças entre os dois, eles questionarão as próprias convicções. E ao enxergar além das aparências, redescobrirão a capacidade de amar. Porém, nessa frágil busca por um recomeço, o relacionamento deles é ameaçado por uma série de incidentes suspeitos que reaviva antigos sofrimentos. E quando um perigo real começa a se impor, Colin e Maria precisam lutar para que o amor sobreviva. Com uma trama madura e repleta de emoções e de suspense,No seu olhar mostra que o amor às vezes é forjado em crises que ameaçam nos destruir e que o primeiro passo para a felicidade é acreditar em quem podemos ser.



REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1- Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2- Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3- O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4- A entrada "Compartilhar a imagem no Facebook" pode ser feita mais de uma vez. Para compartilhar a imagem mais de uma vez, contudo, você precisa preencher a entrada  "Compartilhar a imagem da promoção no Facebook" novamente: essa opção é válida uma vez por dia, e é necessário compartilhar a imagem no mesmo dia em que preencher o formulário. Ou seja, o compartilhamento precisa ser feito no mesmo dia em que você fizer a entrada no Rafflecopter; se você voltar a dar entrada no sorteio em outro dia, precisa de outro compartilhamento.
5- O sorteio começa dia 29/07 e termina dia  31/08. O resultado sai dias depois nesse mesmo post. 
6- A Editora Arqueiro é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
7- Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio. 
8- As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados.

"E que a sorte esteja sempre com você!"


Finalmente temos notícias sobre a adaptação cinematográfica do sucesso de William P. Young, A Cabana,  lançado no Brasil pela Editora Arqueiro, que já vendeu mais de 18 milhões de exemplares. A "notícia" é pequena, mas significante. Foi liberado o primeiro pôster da adaptação, e está lindo! Vamos conferir?

A história gira em torno de um homem que teve sua filha levada durante as férias em família, com evidências encontradas em uma cabana que levam as autoridades a acreditar que a garota foi assassinada. Quatro anos após, o homem recebe uma nota, aparentemente de Deus, invitando-o a voltar a cabana e, contra seus melhores julgamentos, ele aceita e encontra algo que mudará sua vida para sempre.

Octavia Spencer (Histórias Cruzadas) e Sam Worthington (Avatar) estampam o primeiro pôster de “A Cabana,” adaptação do best-seller homônimo escrito por William P. Young, que conta com a direção de Stuart Hazeldine, com Gil Netter responsável pela produção através da Netter Productions junto a Brad Cummings. A estreia está marcada para março de 2017. Quem gostou da novidade? O que esperam dessa adaptação? Comentem!


Livro: O Príncipe de Westeros e Outras Histórias
Título Original: Rogues 
Autor (a): Vários Autores
Editora: Arqueiro
Páginas: 464
ISBN: 9788580415834
Sinopse: Se você é fã de literatura fantástica, irá se deliciar com esta antologia de contos organizada por George R. R. Martin e Gardner Dozois. Obras inéditas dos melhores autores do gênero irão surpreendê-lo com enredos ardilosos e reviravoltas intrigantes. O próprio George R. R. Martin apresenta uma nova história do apaixonante e violento mundo de A Guerra dos Tronos, introduzindo um dos personagens mais canalhas de Westeros. Acompanhe grandes autores, como Gillian Flynn, Neil Gaiman, Patrick Rothfuss, Scott Lynch e muitos outros, nesta coletânea emocionante sobre vigaristas, mercenários e ladrões.

S O B R E   O S   O R G A N I Z A D O R E S
George R. R. Martin é autor e roteirista de filmes de ficção científica. É conhecido pela série Game Of Thrones - A Guerra dos Tronos, adaptada dos best-sellers de romance épico As Crônicas de Gelo e Fogo. Gardner Dozois já ganhou quinze prêmios Hugo por seu trabalho como editor, além de dois prêmios Nebula como escritor, na categoria melhor conto. Foi editor da Asimov’s Science Fiction por vinte anos e já escreveu e editou mais de cem livros, incluindo vários volumes da The Year’s Best Science Fiction.

   O Príncipe de Westeros e Outras Histórias é uma antologia de contos de temática específica organizada por George R. R. Martin e Gardner Dozois. Como a maioria de vocês já deve ter percebido — ou não! —, o livro já foi resenhado aqui no blog há um ano atrás pela Gabi, quando foi lançado pela Saída de Emergência (confira a resenha aqui). Contudo, acredito que quanto mais críticas/avaliações inerentes a uma obra, melhor para a mesma. 
   O sucesso editorial foi relançado pela Editora Arqueiro, recebendo ISBN novo e, obviamente, uma nova edição. Evitando assim repetições, farei uma resenha diferente da anterior. Como a resenha antecedente abordou o todo do livro, essa abordará as partes, falando sobre cada um dos contos e finalizando com um apanhado geral. É de suma importância que deem uma olhada nas duas resenhas, pois, apesar de serem sobre um mesmo livro, não são feitas pelas mesmas pessoas. Feito isso, avancemos! 

   O Príncipe de Westeros e Outras Histórias, como dito inicialmente, é uma antologia de contos com temática específica (canalhas), que no original recebeu 21 contos; mas na edição brasileira, conta com 10. O livro se inicia com uma INTRODUÇÃO feita por George R. R. Martin (autor de Game Of Thrones) com a seguinte frase: "Todo mundo ama um canalha, embora, às vezes, a gente sobreviva para se arrepender". E, pessoal, ele não poderia estar mais certo quanto a isso! Histórias sobre desavergonhados, vigaristas e malandros são sempre capazes de nos prender e, em meio a enredos impecáveis e o uso de um humor inteligente, nos fazer virar as páginas com uma ansiedade vertiginosa de conhecer mais e mais dos protagonistas e de suas aventuras. 
   E, como sempre, o Rei da Literatura não deu ponto sem nó. O objetivo não era de todo editorial — a intenção do autor era, antes de tudo, fazer com que expandíssemos nossos horizontes e nossa maneira de olhar o mundo, seja em virtude da variedade de gêneros presentes na obra ou em relação ao caráter dos personagens; que podem ser vigaristas, mas ainda são seres humanos. Para Martin, "limitar a leitura em um único gênero acaba com essa missão" de expandir nossos horizontes. E isso nos torna menores. No fim da INTRODUÇÃO, alertados para que tomemos cuidado, pois alguns cavalheiros e encantadoras damas daquelas páginas não eram tão confiáveis assim, já somos inicialmente ganhos e incentivados a expandirmos nossa visão e ler gêneros diferentes com uma temática agradável e que, sem dúvida alguma, é instigante no meio literário. 

   O primeiro conto, COMO O MARQUÊS RECUPEROU SEU CASACO, de autoria do renomadíssimo Neil Gaiman, leva-nos a atmosfera fantástica, e um tanto surreal, da Londres de Baixo, o cenário de seu famoso romance Lugar Nenhum. Vale ressaltar que Gaiman não foi o único a reutilizar o cenário de um de seus livros, embora isso não tenha sido um problema para mim, visto que ele conseguiu dar as informações necessárias ao entendimento do conto e de seu protagonista. No conto, conhecemos o Marquês de Carabas, uma especie de "sabe tudo e faz tudo", que perdeu seu incrível, lindo e extraordinário casaco, e decide tê-lo de volta — mesmo que isso envolva uma aventura com seres surreais, animais e vegetais. A história tem um desenrolar rápido e um humor leve, mas que, de certa forma, é amenizante. Narrado em terceira pessoa, sendo objetivo e dando espaço a diálogos repletos de ironias e sarcasmo, Gaiman realmente nos leva a uma aventura que demonstra que às vezes a roupa faz o homem — literalmente. Apesar de bem feito, de 0 a 10, eu daria 8 ao conto — pois imagino que o enredo poderia ser melhor desenvolvido, e isso não é difícil para quem já venceu quatro prêmios Hugo, dois Nebula e quatro Stoker. 
   E, dando continuidade, somos apresentados ao PROVENIÊNCIA, de autoria de David W. Ball, o conto que merece mais atenção, devido principalmente a carga excessiva, porém interessante, de informações. Saímos então da Londres de Baixo para adentramos diretamente em Nova York, onde, através de uma ficção com enredo histórico-artístico, conhecemos Max Wolff, dono de uma galeria de arte. Max estava intrigado, pois havia recebido um bilhete de um desconhecido que desejava, sem conhecimento algum, vender um quadro, desaparecido desde a Segunda Guerra Mundial, de  Caravaggio. Passamos então a conhecer toda a história — super vigarista e nota 10 — da obra e de como ela foi parar nas mãos de Wolff. E, pessoal, é muito sinistro esse conto — um dos melhores do livro! Com uma narração ainda em terceira pessoa e um enredo chamativo, a partir desse conto já passamos a perceber que, se não todas, boa parte das histórias serão inteligentes e gostosas de se ler. 
   E chega então o conto que eu mais gostei (nota 10!). Da incrível e renomadissíma Gillian Flynn, autora dos best-sellers Garota Exemplar, Lugares Escuros e Objetos Cortantes, conhecemos QUAL É A SUA PROFISSÃO?, um suspense psicológico e horripilante que não fica devendo para nenhum outro. Conhecemos no conto uma ex-prostituta que agora finge ser cartomante e pratica outras pequenas fraudes, mas os resultados desse "fingimento" jamais poderiam ter sido previstos por ela. São tantas as reviravoltas do conto, que quando finalizei estava tonto, mas contente e surpreso. Com uma narração em primeira pessoa — que se mostrou mais agradável —, a autora seguiu o tempo inteiro objetiva, mostrando que embora seja sempre bom ter ambições profissionais, às vezes o plano de carreira pode nos conduzir a um território muito perigoso. Em 2016, Flynn decidiu lançar o conto em uma edição separada, lançada este mês no Brasil, pela Intrínseca. A edição recebeu o nome de O ADULTO e venceu um dos maiores prêmios da Literatura, o Edgar Allan Poe de "Melhor Conto"
   E como nada nunca é perfeito, chegamos a um conto que eu dei 7, que é o UM JEITO MELHOR DE MORRER, do britânico Paul Cornell — que me chateou, pois sempre digo que os britânicos são os melhores contadores de histórias. O conto, narrado em terceira pessoa, foi um reaproveitamento de cenário/personagens que, diferente do conto de Neil Gaiman, não deu muito certo. Num confuso estilo sci-fi (ficção científica), envolvendo mundos paralelos e viagens temporais, conhecemos Hamilton, um espião do século XIX que tem de matar uma versão mais jovem dele mesmo. Não sei dizer o que deveria ter sido mudado para que o conto fosse de todo agradável — talvez o personagem ou o enredo... Mas a história não é de todo ruim. Acaba sendo uma trama favorável aos admiradores do gênero. 
   Seguindo temos, para compensar a confusão do conto anterior, UM ANO E UM DIA NA VELHA THERADANE, uma ficção que mescla fantasia e steampunk de um forma incrível, escrita por Scott Lynch, famoso por sua série Nobres Vigaristas. No conto, narrado preternaturalmente em terceira pessoa e subdividido em capítulos curtos, somos levados a uma cidade despedaçada por uma guerra entre magos e sob ataque de magias mortais que caem dos céus, na qual um grupo desesperado de ladrões e fora da lei deve roubar algo impossível de ser roubado (uma rua) — e estão com pouco tempo para fazê-lo antes de terem de abrir mão de suas vidas. Foi, de perto, um dos melhores contos; ele é interessante do início ao fim. E, claro, repleto de humor inteligente e personagens que, mesmo sendo anti-heroicos, são épicos. Os amantes de boas fantasias vão adorar UM ANO E UM DIA NA VELHA THERADANE, assim como eu me apaixonei. Nota: 10!

Os livros deveriam ampliar nossa visão, nos levar a lugares onde nunca estivemos e mostrar coisas que nunca vimos, expandir nossos horizontes e nossa maneira de olhar o mundo. Limitar a leitura a um único gênero acaba com essa missão. Também nos limita, nos torna menores. Para mim, tanto no passado como agora, parece haver boas e más histórias, e essa era e ainda é a única distinção que realmente importa.


Oi, gente! Olha só quem, depois de dois anos de estagnação, voltou. Quem pensou na coluna "Quotes de Quarta", acertou em cheio. Para quem não lembra, a intenção é total e puramente de compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, certo? Então vamos lá!


"Ninguém nasce mau, assim como ninguém nasce sozinho. As pessoas se tornam más e solitárias, por escolha e circunstância. Esta última você não pode controlar, mas a primeira... Mare, temo muito por você."
— Espada de Vidro (Victoria Aveyard)

“Eu estava ali por um motivo. Havia algo que eu precisava fazer, não apenas ser; e não era fugir ou me esconder, muito menos desistir no instante em que as coisas começassem a parecer aterrorizantes e impossíveis. ”
— Cidade dos Etéreos (Ransom Riggs)

“Minha irmã tinha razão: eu recebera, contra as probabilidades, todas as vantagens - uma casa própria, um futuro livre de quaisquer responsabilidades - e a única coisa que me impedia de aproveitar tudo isso era eu mesma.”
— Depois de Você (Jojo Moyes)

"Na minha opinião, se é pra trair, tem que ser com alguém por quem vale a pena pecar".
— Nunca Jamais (Colleen Hoover)


A Editora Arqueiro lançará em Agosto obra de autora que já vendeu mais de 12 milhões de livros no mundo. As Cores da Vida, segundo o Booklist, é "uma história bela e cativante sobre amor e rivalidade, família e comunidade". Confiram a capa e a sinopse:

Uma arrebatadora história sobre irmãs, rivalidade, perdão e, em última análise, o que significa ser uma família. As irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe cedo e foram criadas por um pai frio e distante. Por isso, o amor que elas conhecem vem do laço que criaram entre si. Embora tenham personalidades bastante diferentes, na verdade são inseparáveis. Winona, a mais velha e porto seguro das irmãs, nunca se sentiu em casa no rancho da família e sabe que não tem as qualidades que o pai valoriza. Mas, sendo a melhor advogada da cidade, ela está determinada a lhe provar seu valor. Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora. Ela acalma as tensões familiares e se desdobra pela felicidade de todos – ainda que esconda os próprios problemas. E Vivi Ann é a estrela entre as três. Linda e sonhadora, tem o coração grande e indomável e é adorada por todos. Parece que em sua vida tudo dá certo. Até que um forasteiro chega à cidade... Então tudo muda. De uma hora para a outra, a lealdade que as irmãs sempre deram por certa é posta à prova. E quando segredos dolorosos são revelados e um crime abala a cidade, elas se veem em lados opostos da mesma verdade.

O lançamento acontece no dia 02 de Agosto, o que acharam da novidade?


E o Memória Musical de hoje é cheio de aventuras em alto mar, descobertas e, claro, mistérios e contradições. Aqui, hoje e agora, músicas que de alguma forma lembram A Viagem do Descobrimento, de Eduardo Bueno. Quem perdeu a resenha, pode conferir aqui.


1 - NÃO FOI CABRAL, MC CAROL.
 Confesso que não sou muito fã de funk, mas quando ele vem em favor do conhecimento e do respeito, tenho de concordar que cumpre seu propósito enquanto arte. MC Carol dá um show de História nessa música que deixa claro: não foi Cabral quem descobriu o Brasil. É uma música que, inicialmente, lembra muito o livro. 

2 - DESCOBRIMENTO, TOQUINHO.
Outra música que, como o próprio nome deixa claro, trabalha com o Descobrimento do Brasil, que conta desde o momento do "terra à vista" ao momento em que a Carta de Caminha é enviada a Portugal. Realmente uma obra prima da música brasileira. 

Sobre o livro, deixo claro que foi uma ótima e rápida leitura — são pouco mais de cem páginas —, onde me senti cada vez mais rico em conhecimento, já que mais de 50% do livro me era desconhecido. E o pior de tudo é que isso me escapou mesmo sendo um ávido "devorador" das aulas de História — o que significa que temos de repensar o que andam ensinando nas escolas. Indico o livro para todos os amantes de História ou simplesmente para todos aqueles que desejam conhecer um pouco mais de nossa própria história e como se deu nossa identidade. É um pequeno gesto que já nos tira de uma grande ignorância, eu garanto. Leitura muito mais que recomendada! Para mim, deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas.

E vocês? Já leram A Viagem do Descobrimento? Comentem quais músicas os fizeram lembrar do livro!


Livro: Feios
Título Original: Unglies
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Páginas: 416
ISBN: 9788501083708
Sinopse: Tally está prestes a completar 16 anos, e mal pode esperar. Não para dar uma grande festa, mas sim para se tornar perfeita. No mundo de Tally, fazer 16 anos significa passar por uma operação que o transformará de "feia" em um ser incrivelmente belo e perfeito, e lhe dará passe livre para uma vida de glamour, festas e diversão, onde seu único trabalho é aproveitar muito. Mas Shay, uma das amigas de Tally, não está tão ansiosa assim: prefere se arriscar fora dos limites da cidade. Quanto Shay desaparece, Tally vai conhecer um lado totalmente diferente desse mundo perfeito - e, acredite, não é nada bonito.

SÉRIE "FEIOS" 
    1.  Feios
    2.  Perfeitos
    3.  Especiais
    4.  Extras

   Nascido no Texas, Scott Westerfeld é autor de aclamado romances para adultos e jovens, entre eles Tão Ontem, Os Primeiros Dias, e das séries Leviatã (steampunk) e Feios (distopia), best-sellers do New York Times. É também designer e atualmente vive em Sydney, na Austrália, e Nova York. 

   Em Feios, conhecemos Tally Youngblood, que é uma feia. Não, isso não significa que ela seja alguma aberração da natureza. Não. Ela simplesmente ainda não completou 16 anos. Em Vila Feia, os adolescentes ficam presos em alojamentos até os 16 anos, quando recebem um grande presente do governo: uma operação plástica como nunca vista antes na história da humanidade. Suas feições são corrigidas à perfeição; a pele é trocada por outra, sem imperfeições ou — nem pense nisso — espinhas; seus ossos são substituídos por uma liga artificial , mais leve e resistente; os olhos se tornam grandes; e os lábios, cheios e volumosos. Em suma, aos 16 anos todos ficam perfeitos.
   Tally mal poderia esperar por seu aniversário de 16 anos. Depois da operação, vai finalmente deixar Vila Feia e se mudar para Nova Perfeição, onde os perfeitos vivem, bebem, pulam de paraquedas, voam a bordo de suas pranchas magnéticas e se divertem — o tempo todo. Mas, enquanto espera que as poucas semanas até completrar 16 anos passem, Tally precisa se distrair — e isso não acaba gerando bons resultados. 
   Uma noite, ela conhece Shay, uma feia que não está nem um pouco ansiosa para completar 16 anos. Pelo contrário: Shay pretende fugir dos limites da cidade e se juntar à Fumaça, um grupo fora da lei que sobrevive retirando o sustento da natureza. Para Tally, isso é uma maluquice. Quem iria querer ficar feio para sempre ou se arriscaria a voltar para a natureza e queimar árvores para se aquecer, em vez de viver com conforto em Nova Perfeição e se divertir à beça? Mas, quando sua amiga desaparece, os Especiais — autoridade máxima desse novo mundo — propõem um acordo a Tally: se unir a eles contra os enfumaçados ou ficar feia para sempre. A escolha de Tally vai mudar o mundo ao seu redor, mas principalmente ela mesma.

   Eu sempre quis ler Feios! Desde que saiu a primeira edição, mas eu tinha prometido a mim mesmo que só pegaria nesse livro depois que a Galera Record mudasse a capa — pois, como um fiel admirador da ficção distópica, eu não aceito capas que não justificam o gênero da obra. Foi então que, milagrosamente, a editora anunciou em 2014 que as capas iriam mudar; chegou, inclusive, a mostrar a arte de todas elas, anunciando que o lançamento aconteceria em 2015, numa edição comemorativa — o que, claro, não aconteceu, o que me fez esperar até 2016 para finalmente morrer de amor por mais um sucesso da ficção distópica.
   Quando a editora anunciou que publicaria o livro em Junho, eu quase parei no hospital — ainda que eu devesse parar na igreja, para agradecer a Deus por, justo quando o lançamento do tão esperado livro acontece, eu estar administrando um blog que, milagrosamente, é parceiro da editora. Obviamente, eu fiz a solicitação do livro, mesmo não conhecendo o autor ou qualquer uma de suas obras. Mas, quando achei que não pudesse mais encontrar obras distópicas de viés tão bom e, ao mesmo tempo, inovador, encontrei isso em meio a trama de conflitos e imperfeições de Feios — uma distopia que não fica devendo para nenhuma outra. 
   Narrado em terceira pessoa, Feios é mais um caso em que o tipo narrativo acabou não somente sendo viável, como caiu tão bem quanto se fosse em primeira pessoa, por exemplo — que, como já sabem, é o tipo que eu acho mais exequível para uma obra onde o protagonista precisa ser melhor entendido. O fato de ter sido escrito em terceira pessoa acrescentou muito ao livro, pois trouxe um dinamismo incrível, aliado a uma boa construção de fatos e um excelente desenvolvimento das ideias propostas pelo autor —  que, melhor que qualquer um, parecia conhecer a personagem como um todo e conseguiu transmitir muito bem isso aos leitores. A narrativa, como declara o Booklist, é "de tirar o fôlego" e acontece de forma despretensiosa, detalhada e dinâmica, onde o autor leva-nos a conhecer um mundo diferente e de extrema perfeição, onde ser normal é feio — e o mais assustador disso é que esse mundo, aparentemente improvável, muito se parecesse com o nosso.

— Essa é a diferença entre nós e eles — disse Maddy. — Depois que eu e Az descobrimos o significado real da operação, percebemos que éramos parte de algo terrível. Pessoas tinham suas mentes modificadas sem saberem. Como médicos, fizemos um antigo juramento, pelo qual nos comprometíamos a nunca fazer algo desse tipo.

   O que acho mais legal nas distopias é o fato delas sempre trabalharem com alguma crítica, com alguma linha de pensamento que sempre nos faz parar e pensar sobre nossas atuais atitudes — o jeito como elas vêm, como um forte tapa na cara, que parece abrir nossos olhos e expandir nossa mente, de modo que fica parecendo que estamos vendo aquilo que sempre nos negamos a enxergar. Enfim, é por essas e outras características que tal "gênero" é o meu preferido. 
   Em Feios, o próprio título já deixa um tanto claro o objetivo do autor: trabalhar com a questão do "belo" e o "feio". Desde lá na Filosofia, aprendemos a questão do "belo" e do "feio" como situações muitas vezes de cunho objetivo e/ou subjetivo, onde, muitas vezes, ambas as questões podem não estar mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito — o que, em seu eletrizante gesto literário, o autor tenta derrubar, mostrando-nos como toda essa "questão do gosto" acabou partindo de nós mesmos, em busca de disfarçarmos nosso real estado de imperfeição e, como resultado, isso acabou catalogando-nos e nos dividindo por questões estéticas. Ademais, outros pontos também acabam sobressaindo ao mar de críticas, como o fato da história ser tão simples e ainda assim ser tão empolgante e envolvente, feito com personagens muito bem elaborados e idealizados na narrativa.

— Nós ajudamos o pessoal da Fumaça, e eles nos ajudam — explicou Tonk. — Se quiser saber minha opinião, acho que eles são loucos, com essa história de viverem na natureza e continuarem feios. Mas entendem mais da vida selvagem do que a maioria dos perfeitos da cidade. É incrível.    


Oi, gente! Olha só quem, depois de dois anos de estagnação, voltou. Quem pensou na coluna "Quotes de Quarta", acertou em cheio. Para quem não lembra, a intenção é total e puramente de compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, certo? Então vamos lá!


“As pessoas fazem todo tipo de maldade umas com as outras, e você vai descobrir isso quando ficar mais velho, mas não tenha dúvida de que todo comportamento ruim nasce pura e simplesmente do egoísmo.”
— Revival (Stephen King)

“Sempre há pessoas cruéis, e nem todas recebem o que merecem.”
— A Sereia (Kiera Cass)

“Talvez esta noite você tenham medo de cair, e talvez haja alguém aqui, ou em algum outro lugar, em quem vocês estejam pensando, com quem estejam preocupados, se afligindo, tentando decidir se querem cair, ou como e quando vão alcançar o solo. E preciso dizer a vocês, amigos, que parem de pensar na aterrissagem, porque o importante é a queda.”
— Me Abrace Mais Forte (David Levithan)

“Certas pessoas simplesmente não prestam, e você não pode deixar que elas atrapalhem a sua vida.”
— A Garota Sem Passado (Michael Kardos)


Livro: É isso que eu faço: Uma Vida de Amor e Guerra
Título Original: It's what I do: A photographer's life of live and war
Autora: Lynsey Addario
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
ISBN: 9788580579222
Sinopse: Lynsey Addario ainda tentava se estabelecer no fotojornalismo quando os atentados do 11 de Setembro sacudiram o mundo. Por ser um dos poucos profissionais da época com alguma experiência no Afeganistão, ela foi chamada para voltar ao Oriente Médio e cobrir a invasão americana. Foi quando fez uma escolha que se repetiria muitas vezes depois: abrir mão do conforto e da previsibilidade a fim de correr o mundo confrontando com sua câmera as mais duras verdades. As imagens captadas pelas lentes de Lynsey parecem buscar sempre um propósito maior. No livro, ela retrata os afegão antes e depois do regime talibã, os cidadãos vitimados pela guerra e os insurgentes incompreendidos no Iraque, as aldeias incendiadas e os incontáveis mortos em Darfur. Expõe a cultura de violência contra a mulher no Congo e narra a ocasião do próprio sequestro, orquestrado pelas forças pró-Kadafi durante a guerra civil na Líbia — uma história marcante que ganhou destaque na mídia internacional. Apesar da presumível bravura, Lynsey não é de todo destemida. Do medo, ela tira o olhar de empatia essencial à profissão. Quando entrevista vítimas de estupro, fotografa um soldado alvejado em combate ou documenta a trágica vida das crianças famintas na Somália, é essa empatia que nos transporta para os lugares onde ela esteve, e então começamos a entender como o ímpeto de retratar a verdade triunfa sobre o terror. 

Lynsey Addario nasceu nos Estados Unidos, mas seu lar passou a ser mais abrangente desde que começou a atuar como fotojornalista há duas décadas, tendo seus trabalhos publicados regularmente em veículos como The New York Times, Time e National Geographic. Cobriu conflitos no Afeganistão, Iraque, Líbano, Darfur e Congo, tendo recebido diversos prêmios, como o MacArthur Genius Grant e o Pulitzer de Reportagem Internacional. Agora, ao publicar É isso que eu faço, conta toda a sua trajetória e as impressões pessoais que podem ser transmitidas não apenas com fotos, mas também com palavras. Os direitos cinematográficos da obra foram adquiridos por Steven Spielberg em produção que contará com Jennifer Lawrence no papel de Addario.

    Desde que ganhou sua primeira câmera, logo no início da adolescência, Lynsey Addario passou a nutrir uma paixão incondicional por fotografar, que só tendia a crescer. Seu maior hobby se tornou um hábito compulsivo e, mesmo não tendo muito profissionalismo, Lynsey estava sempre disposta a aprender e fazer melhor, conseguindo empregos mesmo quando ainda era uma amadora. Seus sonhos não se resumiam apenas a retratar o cotidiano, era mais que isso. Ela queria viajar para outros lugares, estar em meio a aventuras cheias de adrenalina, conhecer culturas e pessoas novas, e, acima de tudo, mostrar para o mundo o que ela estava vendo através das lentes de sua câmera — e foi assim que se tornou uma fotojornalista de guerra.
    É muito difícil não encontrar, nos dias de hoje, alguém que não se interesse por fotografia. Você que está lendo esta resenha, provavelmente gosta de tirar ou admirar belas fotos. Se esse é realmente o caso, faça o seguinte: pegue esse gostar e multiplique por 1000 — assim chegará ao que Lynsey Addario sente a respeito dessa oitava maravilha. O surgimento da fotografia, datado no século XIX, promoveu um forte impacto em todo o mundo, especialmente no meio jornalístico. O que ocorria era que, antes dos jornais passarem a adotar imagens em suas páginas, tudo era feito à base da descrição, e os leitores eram obrigados a usar a imaginação. Porém, isso tornava a notícia pouco confiável, já que sempre se pode aumentar uma coisa ou outra na histórias. As fotos chegaram para quebrar justamente isso, e trazer algo concreto e de credibilidade para o que se está noticiando.
     Ao mesmo tempo em que se dedicava ao trabalho, que prosperava cada vez mais, Addario se vê abrindo mão de sua vida pessoal, que incluía seus relacionamentos amorosos. Estes acabavam se complicando quando ela precisava passar meses em outro país fazendo cobertura de casos com sua câmera em mãos. Manter o equilíbrio estava cada vez mais complicado, e ela chegou a passar por maus bocados em sua vida afetiva, mesmo que seu trabalho sempre se sobressaísse e a distraísse das coisas difíceis pelas quais passava (por mais que as situações com que ela se deparava na hora de cumprir com as "normas" da profissão a deixassem ainda mais horrorizada). 

    Entrar em contato com algo tão espetacular quanto o mundo da fotografia, para mim, só se compara a sensação de conhecer mais o jornalismo. Unindo as duas coisas, o pacote fica perfeito. O primeiro interesse que tive em relação ao livro foi a curiosidade: por que escolher uma profissão em que você tem que estar no meio de um conflito tão torturante, presenciar cenas tão medonhas e terríveis, e sem falar do risco que corre de morrer a qualquer instante (basta um erro, um segundo a mais, e acabou?). São questões que faço a mim mesma desde que notei como é processo de um jornalista de guerra — mais perigoso do que pensava. A resposta que tive com É isso que eu faço me encantou em todos os sentidos e foi bastante convincente: a paixão. Correr riscos não se compara ao prazer de estar fazendo aquilo que ama. Isso foi mais que uma simples resposta, serve mais como uma lição.
    A narradora em primeira pessoa é a própria Lynsey, que conta, a partir de seu ponto de vista e de forma romantizada (às vezes até um pouco dramática demais) todas as suas lembranças acerca de sua vida pessoal e profissional — ela não separa as duas coisas na obra, embora, na vida real, elas tenham entrado em atrito constante e quase nunca se entendiam totalmente. É um livro de memórias cheios de fotografias registradas por ela ou por terceiros. Sua escrita é simples, objetiva e clara, ao mesmo tempo em que é cheia de emoções, tornando-a instigante. 
   Suas impressões sobre  todas as coisas pelas quais passou são postas de uma forma tão real que é impossível não se pôr em seu lugar, sentir ao menos um terço do que ela sentiu. Ao mesmo tempo em que a leitura se tornava dramática tendo em vista todas as coisas pelas quais Addario passou em sua profissão, ela também é divertida, já que a capacidade da autora de ser irônica com diversas situações é latente. Além disso, não é uma narrativa linear. Inicia-se com a descrição de um dos momentos mais difíceis de seu trabalho e segue em frente através de uma linha do tempo invisível, fazendo pequenas interrupções para contar fatos do passado.

"Quando volto para casa e avalio meus riscos de forma racional, as escolhas se tornam difíceis. Mas, quando estou fazendo meu trabalho, me sinto viva e eu mesma. É isso que eu faço. Tenho certeza que existem outras versões da felicidade, mas essa é a minha" (p. 29). 



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Isso mesmo, foi revelada a capa da continuação de "Espada de Vidro", da série distópica  "A Rainha Vermelha", de Victoria Aveyard. Confiram a capa e a sinopse traduzida pelo Palácio de Livros.

 
No terceiro livro da série  A Rainha Vermelha, best-seller do New York Times, Mare é forçada a jogar um jogo psicológico de gato e rato com um velho e mortal inimigo, onde os riscos não são apenas o futuro da Guarda Escarlate, mas a sanidade da sua própria mente.

A capa brasileira deve ser divulgada em breve. Por enquanto, a Editora Seguinte apenas confirmou um lançamento simultâneo no dia 07 de Fevereiro de 2017 (#aguentacoração).  Quem aqui já se encontra com altos níveis de ansiedade por mais esse sucesso?


Livro: No Seu Olhar
Título Original: See Me
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Páginas: 432
ISBN: 9788580415445
Sinopse: Filha de imigrantes mexicanos, Maria Sanchez é uma advogada inteligente, bonita e bem-sucedida que aprendeu cedo o valor do trabalho duro e de uma rotina regrada. Porém um trauma a faz questionar tudo em que acreditava e voltar para sua cidade natal, a pequena Wilmington. A cidade também é o lugar que Colin Hancock escolheu para se dar uma segunda chance. Apesar de jovem, ele sofreu mais violência e abandono do que a maioria das pessoas. Também cometeu sua parcela de erro e magoou mais gente do que gostaria. Agora está determinado a mudar de vida, tornar-se professor e dar às crianças o carinho e a atenção que ele próprio não teve. Colin e Maria não foram feitos um para o outro, mas um encontro casual durante uma tempestade mudará o rumo de suas histórias. Ao confrontar as diferenças entre os dois, eles questionarão as próprias convicções. E ao enxergar além das aparências, redescobrirão a capacidade de amar. Porém, nessa frágil busca por um recomeço, o relacionamento deles é ameaçado por uma série de incidentes suspeitos que reaviva antigos sofrimentos. E quando um perigo real começa a se impor, Colin e Maria precisam lutar para que o amor sobreviva. Com uma trama madura e repleta de emoções e de suspense,No seu olhar mostra que o amor às vezes é forjado em crises que ameaçam nos destruir e que o primeiro passo para a felicidade é acreditar em quem podemos ser.

Nicholas Sparks lançou seu primeiro livro aos 31 anos, ao qual se seguiram outros 18. Suas obras foram traduzidas para 50 idiomas e já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo. Onze de seus livros ganharam adaptação para o cinema e para a TV. O autor mora na Carolina do Norte e tem cinco filhos.

   No Seu Olhar nos leva a conhecer a história de Maria e Colin, duas pessoas totalmente opostas, mas que acabam sendo unidas por uma desventura da vida. O livro inicia-se apresentando-nos a Colin, de 28 anos, que estava no meio de uma luta de MMA. Ele mesmo admitia, sua aparência estava repulsiva — isso podia se tornar um problema, pois certamente os colegas de faculdade o encarariam com os olhos arregalados, assustados e sussurrariam pelas suas costas. Mas, de fato, Colin não se importava. Ele não era mais o Colin de alguns anos atrás, e, sem dúvida alguma, estava cada dia mais disposto a mudar e deixar para trás seu passado de violência e abandono.
   No segundo capítulo, deparamos-nos com Maria Sanchez, 28 anos, linda, advogada e formada com notas máximas na Universidade da Carolina do Norte. Insatisfeita com seu atual emprego, numa firma jurídica, Maria tinha resolvido passar algum tempo na casa dos pais. Mas a tempestade tinha atrapalhado tudo, e passamos então a acompanhar a jovem sozinha no meio do nada com o pneu do carro furado. Então, no meio da chuva forte, Maria vê um carro estacionar ao lado do seu, e quando o motorista sai e começa a andar em sua direção, ela sabe que irá morrer e que ninguém encontrará seu corpo. Ela ficou aterrorizada ao ver que ele parecia usar uma máscara, mas amedrontou-se ainda mais quando percebeu que aquilo era na verdade seu rosto — com hematomas dos dois lados e olhos inchados.
   Mas, gente, era o Colin — que tinha acabado de sair da luta e, voltando para casa, deparou-se com Maria na chuva. O ex-presidiário encrenqueiro oferece ajuda para Maria, que de início não aceita, mas que, sem outras opções, acaba cedendo. Se você acha que a partir desse momento a história realmente começa, digo-te que estás enganado (a). Sparks mostrou seu diferencial, e Colin e Maria só se encontram novamente após a irmã da advogada, Serena, que estuda com Colin, arrastar a irmã até o restaurante onde Colin trabalha. E, a partir daí, creio eu, temos a história mais diferente que Sparks já escreveu até o momento — mesmo que pouco do seu estilo parece ter sido alterado. É uma aventura literária que muito nos ensinará sobre os valores da vida e, claro, do amor. Colin e Maria estão inseridos numa trama que, verdadeiramente, é comovente e convincente a que ninguém, como ressalta o Irish Independent, será capaz de resistir.

   Lembro-me quando a Arqueiro anunciou o lançamento de No Seu Olhar, e por ter um aspecto meio de "boa história", do tipo que raramente encontramos e, claro, por nunca ter lido nada do autor, logo me interessei e criei boas expectativas quanto ao livro — mesmo não sabendo o que esperar. Confesso que, após a leitura, as expectativas não somente foram boas, mas superaram o que imaginei. 
   É espantoso, mas nunca havia lido nada do Nicholas Sparks, só por isso resolvi que não poderia desperdiçar essa chance, principalmente porque esse livro, à primeira vista, pareceu-se muito com os estilos dos livros que estou acostumado a ter contato — mesmo que seu gênero seja difícil de ser catalogado, pois há uma variedade muito grande de estilos e características literárias na obra. Contudo, por ter características geralmente encontradas em livros New Adult e de Suspense, a leitura foi mais que agradável e posso dizer, com toda a certeza, que me tornei, sim, fã do autor.
   A trama é narrada inteiramente em terceira pessoa — o que, acreditem, caiu super bem — sendo o foco alternado entre Maria e Colin, o que acaba sendo diferente e, ao mesmo tempo, interessante. Mesmo que eu acredite fielmente que a narrativa em primeira pessoa é a melhor opção por favorecer a compreensão como um todo, não discordo que, no caso de No Seu Olhar, a forma utilizada foi a mais adequada —  não sei se pelas características do tipo narrativo ou se pela versatilidade do autor, que age, eu diria, como um narrador onisciente e neutro, relatando os fatos e descrevendo os personagens sem uma intensão visível e sem influenciar o leitor com suas observações ou opiniões a respeito de tudo.
   Confesso que, sim, Sparks tem realmente uma escrita maravilhosa — acredito que isso seja incontestável! Preternaturalmente, o autor faz um contraste opulente entre o excesso de diálogos e um enredo instigante e despretensioso. E isso, em meio ao excesso de descrições e um bom dinamismo, faz com que seja fácil transmitir claramente o que pensam e sentem os protagonistas, fazendo com que nos apeguemos facilmente a eles e passemos a compreendê-los não como personagens, mas como seres humanos.

"Precisava admitir que apreciava o fato de que ele havia sido tão honesto e aberto com relação ao passado. Se ele esperasse até hoje para revelar essas surpresas, ela teria se sentido manipulada, talvez até amedrontada. A química que sentira inicialmente com Colin seria apagada quase no mesmo instante, fazendo-a imaginar sobre o que mais ele havia mentido. Ninguém gosta de ser atraído com iscas falsas. Para dizer a verdade, ela não conhecia muitas pessoas que tivessem mudado de vida tão completamente como Colin. Mesmo não tendo ideia de aonde o dia poderia levar – ou mesmo se era algum tipo de começo –, vestiu o biquíni preto e escolheu o short jeans apertado. Por fim, colocou uma camiseta justa com decote cavado. "

   Apesar de, como já disse, nunca ter lido nada do autor — mas já ter assistido várias adaptações de seus livros —, o que mais me chamou atenção foi sua versatilidade e a incrível técnica de trabalhar com enredos tão diversos mas que, ao mesmo tempo, são tão parecidos. É um raro exemplo daquilo que você só entende lendo, por isso, é interessante dar uma chance ao autor norte-americano que já conquistou milhares de pessoas. Eu gostei, principalmente, porque foi algo novo para mim e, paralelamente, algo bom. Nunca fui de ler um só autor ou um só gênero, e conhecer Nicholas Sparks num livro que mistura incomumente o estilo do autor ao New Adult e ao Suspense, foi realmente agradável.
   A melhor parte de tudo, sem dúvida, são os personagens — eles, mais que o enredo, são quem dão vida e luz a obra. Com uma pegada New Adult, que tipicamente retrata o processo de transição, de mudança; momento no qual o jovem atinge a maior idade e começa a perceber as alterações que tal status acarreta, Sparks não construiu poucos e bons personagens que demonstrassem somente o drama adulto, mas o drama humano, e eu adorei isso. A trama é bem centralizada em Maria e Colin, que foi comparado inclusive ao Travis Maddox, de Belo Desastre —  o que, sinceramente, não sei dizer se é algo bom ou ruim, pois não li o livro. Sei apenas que, se o Travis for como Colin, certamente nossa relação personagem/leitor será muito agradável. Colin me ensinou muita coisa e, dentre várias, a que mais tive apreço é a de que podemos sempre mudar, independente das situações.
   Maria, totalmente o oposto de Colin, é delicada, formada, dedicada e, com todo o carinho, "certinha", fazendo um contraste mais que opulente a Colin, tatuado, encrenqueiro, com um passado não tão bacada e, com sinceridade, nem um pouco certinho. Contudo, não consigo pensar num casal mais perfeito! Eles dois se completam de uma forma incrível e, tudo isso, aliado ao suspense maravilhoso que vai aparecer por volta da metade do livro, meu apreço pelos dois só aumenta cada vez que me recordo das cenas. Claro que outros personagens também ganham um pequeno, mas notório espaço, e também acabam ganhando um pedacinho de nós. É o caso de Lily e Evan, melhores amigos de Colin, e Serena, irmã de Maria e colega de Colin. 
   A edição é tão cheia de qualidades quanto a construção dos personagens —  pensa em um livro fotogênico! A capa ficou simples, contudo possui uma beleza significativa e, acredito eu, ficou melhor do que as que sempre mostram um casal numa paisagem bonita e tudo mais. As vezes, todo o luxo está na simplicidade, como é o caso dessa capa. A diagramação segue os padrões da editora, com um design interno composto por fontes e espaçamentos agradáveis. O esmero é perceptível, claro. Ademais, não encontrei erros de revisão e a tradução parece ter captado bem o estilo despretensioso do autor.
   Quando iniciei a leitura do livro, não fui atrás de nenhuma opinião, pois não queria criar um pré-conceito quanto a algo e alguém que nem mesmo conheço — no caso, o livro e o autor. Mesmo assim, uma amiga minha, quando soube que eu estava lendo, relatou-me que o livro era horrível, que era muito parado, não tinha bons personagens... enfim, acabou mesmo com a história. Eu nem tomei nota quanto a isso, pois já me acostumei com opiniões diversas. Tanto é, querido leitor, que essa é mais uma opinião diversa. A opinião de quem está lendo Nicholas Sparks pela primeira vez. 
   Num curso de Crítica Literária que fiz, aprendi uma técnica que uso muito: a literatura comparada; comparar uma obra com outra. Não vou criticar No Seu Olhar, nem comparar com outra obra, pois acredito que, dentre todos os autores que conheci, Sparks seja um dos mais originais, logo não é possível comparar com ninguém. E, como não tenho muita experiência com ele, prefiro não apontar nada de negativo no livro. Claro que ele não é perfeito, mas acredito que tem muito mais pontos positivos do que negativos. Tudo depende da forma que você quer encarar as coisas, certo? Foi uma leitura bem agradável, rápida e que me deixou com boas emoções e, claro, boas lembranças. Não tenho certeza sobre o que estou dizendo, mas acredito que é um prato cheio (ou quase cheio) para os fãs do autor e um bom livro para quem quer conhecê-lo. Eu recomendo! Garanto que será fisgado (a) só pelo prólogo.

Primeiro Parágrafo: "Não foi preciso mais do que um dia em Wilmington para ele saber que aquela era uma cidade em que nunca se estabeleceria. Era turística demais e parecia ter crescido sem o menor planejamento. Ainda que o distrito histórico tivesse o tipo de casa que ele queria – varanda na frente, colunas, lambris e pés de magnólia no quintal –, esses bairros adoráveis acabavam atraindo áreas comerciais com shoppings de beira de estrada, lojas de conveniência, redes de lanchonetes e revendas de automóveis. O tráfego interminável serpenteava pelo distrito, ficando ainda mais insuportável durante o verão." 
Melhor Quote: "Acho que você se preocupa demais com o modo como é vista pelas outras pessoas, mas para mim isso é um erro. No fim das contas, a única pessoa a quem você pode agradar de verdade é você mesma. O que as outras pessoas sentem é coisa delas."






A Editora Arqueiro revelou a capa de "A Irmã da Sombra", terceiro volume da série "As Sete Irmãs", da irlandesa Lucinda Riley. O lançamento está previsto para o final de Agosto. Demais informações não foram reveladas.  Confira a capa do livro e a sinopse traduzida pela equipe do Livros Em Série.

Estrela D’Aplièse está em uma encruzilhada após a morte repentina de seu amado pai amado, o bilionário indescritível, chamado de Pa Salt por suas seis filhas, todas adotadas por ele, vindas dos quatro cantos do mundo. Ele deixou para cada um delas uma pista para a sua verdadeira herança, mas a Estrela, a mais enigmática das irmãs, está hesitante em sair da segurança da relação que ela divide com sua irmã CeCe. Em desespero, ela decide seguir a primeira pista que foi deixada a ela, o que a leva a uma livraria de antiquário em Londres, e o início de um novo mundo… Cem anos antes, a teimosa e independente Flora MacNichol jura que nunca vai se casar. Ela está feliz e segura em sua casa em Lake District, vivendo perto de sua ídola, Beatrix Potter, quando maquinações fora de seu controle a levam para Londres, e na casa de uma das jogadoras mais notórias da sociedade Eduardiana, Alice Keppel. Flora fica entre o amor apaixonado e o dever para com sua família, mas se vê como um peão em um jogo, com regras das quais são apenas conhecidas pelos outros, até que um encontro com um senhor misterioso revela as respostas que Flora estava à procura por toda a sua vida… Enquanto Estrela aprende mais sobre a incrível jornada de Flora, ela também entrará em uma viagem de descoberta, finalmente saindo da sombra de sua irmã e abrindo-se para a possibilidade do amor.

Quem aí está ansioso pela história da Estrela? Queremos saber tudo! Comentem!


Livro: História dos Jornais no Brasil: Da Era Colonial à Regência (1500-1840)
Autor: Matías Marínez Molina
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 530
ISBN: 9788535925364
Sinopse: Jornalistas, professores, estudantes e aficionados da imprensa no Brasil costumam lamentar a falta de trabalhos sobre a história da atividade no país. Resultado de décadas de pesquisa, este livro do jornalista Matías Molina vem preencher o vazio. O projeto prevê a publicação de três volumes capazes de abarcar toda a história da imprensa no país, desde suas primeiras manifestações no Brasil colônia até os dias atuais. Primeira etapa de um grandioso empreendimento, este volume dá a dimensão do escopo e rigor do projeto e ainda comprova o engenho do autor, um dos poucos no país capazes de produzir um trabalho tão minucioso quanto necessário.

O jornalista Matías Martínez Molina nasceu em Madri e se licenciou em História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Foi editor-chefe do grupo de revistas técnicas da editora Abril — foi nessa época que lançou a revista Exame. Também fez outros trabalhos editando a seção de Economia da Folha de S. Paulo, sendo correspondente em Londres e editor-chefe da Gazeta Mercantil. Autor do livro Os melhores jornais do mundo, traz agora um novo trabalho importantíssimo para a sua área, que se dividirá em três volumes.

    Uma história que é contada em partes mostra como a divulgação de notícias — sejam elas de várias origens — surgiu no Brasil. Este primeiro volume aborda a imprensa no período colonial, no tempo em que o Rio de Janeiro era sede da Corte, estende-se até a época da Independência, quando os jornais foram palco de renhidas disputas políticas e termina com a ascensão de D. Pedro II ao poder, na década de 1840. Como epílogo, traz uma análise dos fatores que condicionaram o desenvolvimento da imprensa no país e ajudam a explicar a baixa penetração dos jornais na sociedade brasileira.
    Desde que o nosso país se tornou colônia de Portugal, houve uma preocupação por parte de pequenos grupos em passar informações para o povo (óbvio que inicialmente isso não incluía os nativos ou aqueles de classes mais baixas). Muitos obstáculos foram impostos na tentativa de estabelecer uma comunicação fora do padrão de comunicados oficiais da Coroa Portuguesa. Qualquer coisa que fosse contra o governo português sofreria risco de ser censurado — no melhor dos casos. História dos jornais no Brasil mostra como a censura ocorria de forma dura e os perigos sofridos por aqueles que tentavam burlar o sistema por vontade de tornar o Brasil um país diferente e de maior nível informacional.
    Percebe-se como a hereditariedade de um país como Portugal, que trouxe para o Brasil toda a sua cultura, crenças e mais um pouco, se faz presente até os dias de hoje. Retornando bastante no tempo, o livro abrange todos os aspectos históricos de influência portuguesa. O fato é que Portugal também se espelhava no restante da Europa: Espanha, por exemplo, que constituiu a União Ibérica por muito tempo junto à ele; França, com ideais de liberdade abolidos por Portugal veementemente; Inglaterra, o símbolo de sofisticação e de grandes avanços nas mais diversas áreas (especialmente tecnologia, algo vital para o crescimento do jornalismo brasileiro); etc. Dessa forma, faz-se um contraponto com os outros países e mostra como eles influenciaram nossa formação jornalística — e essa influência perdurou por um longo tempo até os Estados Unidos da América tomarem posição de dominância na globalização.
 
    Quando peguei em um exemplar deste livro pela primeira vez foi pelas mãos de meu professor de História do Jornalismo um dia depois de seu lançamento. Muito empolgada por ver uma obra que parecia ser tão completa, cheguei a ir para a sessão de autógrafos que ocorreu em uma livraria de minha cidade e conheci pessoalmente o autor — com o qual só tive contato através de seu trabalho jornalístico na revista Exame. Por isso, assim que tive a oportunidade, adquiri o livro com a editora. A animação deu lugar à uma análise minuciosa, o que ocorre sempre que preciso fazer uma resenha da obra, porém, esta foi feita com mais afinco, já que através dele, pela primeira vez, o leitor tem acesso a uma compreensão ampla de como o jornalismo foi forjado e construído no Brasil.
    Como foi bem dito por Carlos Eduardo Lins da Silva, que escreveu o prefácio, a literatura acadêmica do jornalismo brasileiro é muito precária. Pouquíssimos escritores ou profissionais da área se dispuseram a falar a respeito dos jornais impressos ou das técnicas utilizadas para escrevê-lo. Em sala de aula, boa parte dos materiais que os alunos de jornalismo (nos quais me incluo) têm que utilizar para seus estudos são provenientes de autores estrangeiros — inclusive, como foi apontado por Carlos Eduardo, um dos principais escritores do jornalismo brasileiro é português. Portanto, História dos jornais no Brasil veio com a promessa de trazer para o cenário literário e acadêmico algo completo e nunca visto antes.
    Molina escreve com uma linguagem clara, objetiva e muito acadêmica. Sem emoções ou qualquer tipo de fuga ao foco, traz para a literatura uma análise muito "enxuta", ampla e com bastante credibilidade. Contando a história de cada periódico que se fez importante para a formação intelectual, cultural, didática e informacional do Brasil, Molina consegue tocar em todos os pontos e analisar inúmeros autores, interpondo sua visão pessoal ao mesmo tempo em que buscava um conjunto de valores em cada impresso analisado. Põe na balança lados positivos e negativos sem demonstrar afeição particular, o que configura como uma posição honrável no meio jornalístico — e difícil de ser encontrada. Mostra também como os jornais influenciaram diretamente na história e na opinião popular, o que pode levar a refletir o quanto disso ainda se encontra presente na sociedade brasileira.

"As barreiras impostas por Lisboa para o desenvolvimento da economia e, principalmente para a instrução e a formação da população local, teriam consequências no longo prazo. Como escreveu a historiadora Emília Viotti da Costa, a ignorância e o desinteresse observados no Brasil no fim do período colonial eram fruto da falta de cultura e da ausência de uma tradição de participação política" (p. 40).


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