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Livro: O Caminho Para Casa
Título Original: Night Road
Editora: Arqueiro
Páginas: 351
ISBN: 978-85-8041-653-4
Sinopse: Durante 18 anos, Jude pôs as necessidades dos filhos em primeiro lugar, e o resultado disso é que seus gêmeos, Mia e Zach, são adolescentes felizes. Quando Lexi começa a estudar no mesmo colégio que eles, ninguém em Pine Island é mais receptivo que Jude. Lexi, uma menina com um passado de sofrimento, criada em lares adotivos temporários, rapidamente se torna a melhor amiga de Mia. E, quando Zach se apaixona por ela, os três se tornam companheiros inseparáveis. Jude sempre fez o possível para que os filhos não se metessem em encrenca, mas o último ano do ensino médio, com suas festas e descobertas, é uma verdadeira provação. Toda vez que Mia e Zach saem de casa, ela não consegue deixar de se preocupar. Em uma noite de verão, seus piores pesadelos se concretizam. Uma decisão muda seus destinos, e cada um deles terá que enfrentar as consequências – e encontrar um jeito de esquecer ou coragem para perdoar. O caminho para casa abordar questões profundas sobre maternidade, identidade, amor é perdão. Comovente, transmite com perfeição e delicadeza tanto a dor da perda quanto o poder da esperança. Uma história inesquecível sobre a capacidade de cura do coração, a importância da família e coragem necessária para perdoar as pessoas que amamos.

Kristin Hannah é autora de mais de 20 livros, que já ultrapassaram 12 milhões de exemplares vendidos no mundo. Ela largou a advocacia para se dedicar à sua grande paixão: escrever. No Brasil, já publicou Jardim de Inverno, Por toda a eternidade e O lago Místico (Novo Conceito) e, pela Editora Arqueiro, Quando você voltar, Amigas para sempre, As cores da vida e O rouxinol, que está sendo adaptado para o cinema pela TriStar Pictures.

  Jude é uma mãe exemplar e superprotetora: está sempre disposta a ajudar seus filhos e a mantê-los longe dos perigos. O modelo perfeito para Lexi, cuja mãe era viciada em drogas até morrer de overdose, deixando a filha ser criada em lares adotivos, sem nunca ter estado sob os carinhos e cuidados de uma verdadeira mãe. Finalmente, aos 14 anos, Lexi descobre que na verdade, tem família: uma tia-avó que mora num trailer em Pine Island. Eva é uma mulher simples, que não tem grandes condições de vida, mas está disposta a dar um lar a sua sobrinha.
   Mia e Zach, os filhos adolescentes de Jude, são gêmeos, mas não podiam ser mais diferentes. Enquanto Mia é tímida, insegura e por mais que tente, nunca consegue para si a atenção que deseja, Zach é o rapaz mais popular do colégio, tem todas as garotas aos seus pés e consegue se enturmar facilmente entre seus inúmeros amigos. Apesar de tantas diferenças, os gêmeos são grudados, não fazem nada separados e estão sempre apoiando um ao outro. Então quando Lexi surge, as coisas começam a mudar. Mia se torna uma garota mais feliz e confiante quando Lexi está ao seu lado. Mas com Zach, as coisas parecem estranhas. Lexi sente por ele uma atração quase incontrolável – e é recíproco. Porém, por temer magoar Mia,  eles guardam o que sentem para si mesmos. Ao menos por um tempo.
   O trio firma uma amizade firme e forte, quase como um pacto. Quando estão enfrentando o drama do último ano do ensino médio e a possível entrada para as Universidades mais concorridas – e também uma possível separação – uma tragédia acontece para abalar a vida de todos. A partir daí, mágoas são formadas. Muita dor e sofrimento transformam os personagens. Esquecer parece não ser uma opção e perdoar se torna uma tarefa árdua – não só aos outros, mas a si mesmo.

   O gênero dramático é sempre uma faca de dois gumes na ficção da literatura. Já li muitos livros de drama realmente incríveis, que me fizeram praticamente sentir na pele a tristeza dos personagens – aquela empatia é despertada e o coração aperta. Quem já sentiu isso ao ler os dramas de personagens literários sabe bem como é curtir uma boa narrativa desse estilo. Quando essa empatia não ocorre, não adianta tentar, a história pode até ser bem escrita, mas o ponto principal, que é aflorar as emoções do leitor, abre uma coluna imensa que não dá para preencher com outros elementos. Esse foi o caso de O caminho para casa.
   A narrativa é lenta e detalhada. Todos os detalhes são bem descritos, montando um visual na mente de quem lê. Mas não são apenas os componentes visuais que levam o mérito da boa descrição – o lado sensitivo é muito bem trabalhado. Apesar de a história se arrastar, a escrita de Hannah é bela e tem a capacidade de prender um leitor mais curioso e voraz para chegar logo ao clímax. O narrador é em terceira pessoa e tem focos que passam, na maioria dos capítulos, por Lexi e Jude, pondo-as na posição de protagonistas.

"Às vezes, a única forma de sobreviver era deixar de ter esperança. Deixar de aguardar" (p. 201).


Como assim Quotes de Quarta sendo que hoje é Sexta? Sim, vocês têm toda a razão do mundo, hoje realmente não é Quarta — mas podemos fingir que é, já que, de toda forma, a coluna de hoje traz uma edição super especial. Com a intenção de total e puramente compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, trouxemos hoje vários quotes do livro O Amor nos Tempos de #Likes, antologia escrita por booktubers brasileiros que evocam em suas histórias as mais célebres histórias de amor, como Orgulho e Preconceito, Dom Casmurro e Romeu e Julieta, e que ganhará uma resenha em breve aqui no Palácio de Livros.

  

Próximo Destino: Amor, de Pam Gonçalves.

"As pessoas seriam mais felizes se não vivessem a expectativa de outras pessoas (...)."

"O ódio e o amor caminham juntos. Muitas vezes eles são usados como disfarce. Pessoas que nos odeiam se fingem de amigas para aplicar o bote. E pessoas que nos amam fingem odiar por ter medo de amar. É muito mais fácil odiar do que amar. No ódio, você se fecha. No amor, se abre e fica vulnerável."

(Re)Começos, de Bel Rodrigues.

"Caramba, quem você pensa que é?! Beto, você é só um cara. E eu sou uma imensidão, sinto universos crescendo dentro de mim todos os dias. E você continua sendo só um cara que infelizmente pensei que poderia mudar, que poderia ser diferente. (...)"

"(...) Seria terrível ter que conviver com palavras que não foram ditas e com beijos que não foram dados, não é? Nós não sabemos de nada, não sabemos como as coisas podem mudar se deixarmos o orgulho de lado. Nunca sabemos quando tudo pode dar errado. (...)"

337 km, de Pedro Pereira e Hugo Francioni.

"(...) Julgamos um sorriso sem saber quanta dor é emitida para mantê-lo no rosto."

"- Cristina, você é a minha pessoa. Você sempre será a minha pessoa.
- Cale a boca, Meredith Grey! - Cristina sorriu em resposta."



Na última semana, especificamente no dia 16 de fevereiro, estreou nas telonas brasileiras o longa Lion – Uma Jornada Para Casa, com uma trama que narra a história de um menino indiano que se perdeu da família aos 5 anos, foi adotado na Austrália e, mais de 20 anos depois, reencontrou a mãe biológica. O enredo é inspirado no livro Uma Longa Jornada Para Casa, de Saroo Brierley, lançado no fim de janeiro pelo Grupo Editorial Record, e que ganhará em breve uma resenha exclusiva no Palácio de Livros, juntamente com uma crítica ao filme, na reestreia da coluna Entre Páginas e Telas. Partindo de que é um conteúdo que merece destaque, elencaremos hoje aqui, neste TOP 5, cinco motivos para assistir ao aclamado filme.


1 – O FILME TEM LIVRO (OU É O LIVRO QUE TEM FILME?).
Como já sabem, o enredo de Lion: Uma Jornada Para Casa é inspirado no livro de mesmo nome, que foi lançado recentemente aqui no Brasil. No livro, que já foi publicado em diversos idiomas e que ganhará uma resenha aqui no PL em breve, o protagonista evoca suas lembranças da infância na Índia, lembra dos dias que passou sozinho pelas ruas de Calcutá, das dificuldades e das pessoas que o ajudaram, bem como fala sobre a família e a vida na Austrália e, enfim, da viagem de reencontro. 

2 – BASEADO EM UMA INCRÍVEL HISTÓRIA REAL.
Só Deus sabe o quanto filmes baseados em histórias reais mexem com nossos corações, hein? Um filme baseado em fatos reais torna tudo bem mais interessante, justamente por fugir da facilidade e da “falsidade” que traz a ficção. No livro que inspira o filme, é o próprio Saroo, que nasceu em Khandwa, na Índia, quem narra sua história e nos mostra que para saber quem somos é preciso saber de onde viemos.


Olha mais um sorteio aí, gente! Já estavam com saudade, né? Temos uma notícia ótima para os amantes de sorteios. A Editora Companhia das Letras cedeu gentilmente um exemplar de "Jantar Secreto", novo livro de Raphael Montes, para sortearmos entre nossos leitores. Jantar Secreto é um ótimo livro para quem procura uma narrativa mordaz e um tema original, diferente e exótico. Apesar do canibalismo ser uma espécie de tabu para a sociedade, a alimentação através da carne animal não o é. O livro busca inserir essa reflexão nos pondo sempre no lugar do protagonista, fazendo com que a pergunta "o que você faria?" paire do ar de forma tenebrosa, como um balde d'água fria. Confira a resenha aqui e não fique de fora do sorteio.

Sinopse: Um grupo de quatro jovens deixa Pingo d'Água, uma cidadezinha no interior do Paraná, para estudar no Rio de Janeiro. Eles dividem um apartamento em Copacabana e fazem o possível para alcançar seus sonhos na cidade grande. Dante, o narrador, trabalha como vendedor numa livraria e cursa administração. Leitão, um hacker de humor escrachado, frequenta aulas de ciência da computação, mas prefere mesmo jogar video game e comer pizza. Miguel, o certinho do grupo, estuda medicina. E Hugo é um aspirante a chef e dono de uma vaidade sem limites. Em meio às dificuldades de pagar o aluguel e conseguir um bom emprego em um país em crise, os quatro amigos têm uma ideia para finalmente ganhar dinheiro: realizar jantares secretos para clientes ávidos por uma aventura exótica. Mas o que começa como brincadeira de repente assume proporções inimagináveis. Eles mergulham num sufocante caminho de desconfiança, paranoia e ambição, assumindo uma índole perversa que jamais imaginaram possuir. Passando por matadouros clandestinos, grã-finos excêntricos e uma espiral de crimes, Jantar Secreto une humor negro e suspense numa trama hiperbólica, misto de fábula sobre a violência e retrato de uma juventude sem rumo.


REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1 - Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2 - Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3 - O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4 - A entrada "Compartilhar a imagem no Facebook" pode ser feita mais de uma vez. Para compartilhar a imagem mais de uma vez, contudo, você precisa preencher a entrada  "Compartilhar a imagem da promoção no Facebook" novamente: essa opção é válida uma vez por dia, e é necessário compartilhar a imagem no mesmo dia em que preencher o formulário. Ou seja, o compartilhamento precisa ser feito no mesmo dia em que você fizer a entrada no Rafflecopter; se você voltar a dar entrada no sorteio em outro dia, precisa de outro compartilhamento.
5 - O sorteio começa dia 22/02 e termina dia 25/03. O resultado sai dias depois nesse mesmo post. 
6 - A Editora Companhia das Letras é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
7 - Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio. 
8 - As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados. 

"E que a sorte esteja sempre com você!"


E pra começar um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é O Mosaico e outras Histórias, ficção científica de Nikolai Streisky, especialmente indicada para os fãs de distopia


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "Com um movimento rápido, Lerin saca a sua pistola".

DO QUE SE TRATA O LIVRO:  Acredito que as próprias palavras do autor cabem aqui: "Trata-se de um livro de contos, com histórias de ficção científica, investigação e horror cósmico. As principais inspirações literárias são H. P. Lovecraft, Robert Chambers, Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Ambrose Beirce e Jorge Luis Borges".

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
A bem da verdade, eu não esperava que fosse gostar tanto. Está certo que tenho muita afeição pelo gênero e pelas inspirações, principalmente Poe, mas ainda assim é difícil criar boas expectativas num universo literário onde esse tipo de Literatura — distópica, por exemplo — está saturada. Contudo, acredito que O Mosaico e Outras Histórias tem um público alvo e ele ficará satisfeito com o que o livro tem a oferecer. 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Por ser um livro de contos, não há exatamente um personagem principal, mas uma série de personagens que, de certa forma, estão interligados. Contudo, os personagens que aparecem são muito bem desenvolvidos e situados na narrativa — algo extremamente difícil de fazer quando lidamos com a escrita de um conto. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:
Você é mais inteligente do que deveria, e o mundo não tolera os inteligentes.

VAI CONTINUAR LENDO?
Já estou quase terminando!

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "Por um fio, o imperador sobrevive".


Livro: Ninfeias Negras
Título Original: Nymphéas Noirs
Editora: Arqueiro
Páginas: 346
ISBN: 978-85-8041-632-9
Sinopse: Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho. É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte – principalmente as protagonistas. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.

Michel Bussi já escreveu 11 livros, que foram traduzidos em 33 países. Ganhou 15 prêmios literários e foi finalista de outras 9 premiações, tornando-se um dos mais prestigiados autores policiais franceses. Quando não está escrevendo, atua como professor de geografia na Universidade de Rouen e como comentarista político. Dele, a Arqueiro já publicou O Voo da Libélula. Ninfeias Negras teve os direitos vendidos para 14 países.

   Os belos quadros de Claude Monet tiveram grande repercussão ao retratarem os cenários oníricos de Giverny, uma cidadezinha pacata, que até hoje conserva as paisagens que inpiraram os famosos quadros de Monet, especialmente o laguinho de ninfeias, que ele tanto lutou para conservar durante sua estada ali. Monet pintou mais de 270 quadros do laguinho, visto sob diferentes perspectivas – fez isso até o fim de sua vida. Anos depois, uma menina também se inspiraria nele para dar vida à suas próprias obras. Seu nome era Fanette e estava prestes a completar 11 anos. Apesar de ser uma menina pobre que vivia em uma casa simples com sua mãe solteira, ela almejava sair de Giverny e fazer muito sucesso com seus quadros – tanto quanto Monet. Então a oportunidade desponta: abrem-se inscrições para o concurso da Fundação Robinson, que promove jovens pintores. O vencedor ganharia uma viagem a outro país. É a grande chance de Fanette e ela não pretende desperdiçá-la.
   Stéphanie Dupain é a professora da escola municipal de Giverny, onde Fanette estuda, e é uma grande apreciadora da arte – especialmente de Monet, claro. Ela também é uma peça chave para um sombrio acontecimento que passa a rondar a cidadezinha: Jerôme Morval, um dos oftalmologistas mais respeitados de Paris, é encontrado morto perto de um regato, deixando Patricia, sua esposa, viúva e responsável por cuidar de seu patrimônio – extremamente artístico. Acontece que Jerôme era tão fascinado por pintura quanto Stéphanie, e isso fez com que se aproximasse dela para cortejá-la – seria mais uma de suas conquistas extraconjugais – mesmo ela sendo casada. Esses acontecimentos fazem de Stéphanie uma suspeita em potencial, assim como seu ciumento marido, Jacques Dupain.
   Porém, o inspetor responsável por investigar o caso, Laurenç Sérénac, é novo na região, e não se demora a cair nos encantos da jovem professora, que vê nele uma grande oportunidade de realizar seu sonho: se ver livre de um casamento amargo e dos limites de Giverny. O único obstáculo é o mistério que cerca o assassinato e as intuições deturpadas de Laurenç. Enquanto tudo isso acontece, a velha que mora no moinho da cidade, já conhecido como o "moinho da Bruxa", observa o desenrolar dos fatos, e, aos poucos, revela a verdade por trás de tanto suspense.

   Investigação é um dos meus gêneros favoritos, pois envolve suspense, mistérios e uma gama de elementos eletrizantes. Com Ninfeias Negras, nada disso falta. Nunca li nada de Bussi, essa foi minha primeira experiência com um romance policial francês contemporâneo. Mas apesar de ter sido lançado em 2011, fui transportada para os romances do belga Georges Simenon, um dos escritores de gênero investigativo mais renomados do século XX. Não sei se Simenon foi uma inspiração para Bussi, mas se não, posso afirmar que foi uma feliz coincidência. Mas não só de investigação vive Ninfeias Negras, mas também de arte (o livro por si só já é uma arte!), pois trata da vida e obras de Monet – o que veio a acrescentar muito em meu conhecimento sobre cultura visual.
   A narrativa ocorre em terceira pessoa na maior parte do tempo variando seus focos em vários personagens – como Fanette, Laurenç, Stéphanie e James. Mas quando se trata da velha senhora que mora no moinho da bruxa, ela passa a narrar a história e, dessa forma, se torna o cerne da narrativa. A velha conversa com o leitor, questionando-lhe e acabando por guiar seus pensamentos, fazendo com que o leitor, – que, assim como ela, é um observador dos fatos – siga por determinado caminho. A escrita de Bussi é lenta e detalhada. A forma como descreve os cenários e os personagens é quase como se descrevesse uma obra de arte – o que é muito conivente com o tema da história e o lugar onde ela se passa, ou seja, Giverny, a cidadezinha que inspirou um dos maiores pintores que o mundo já viu.


E olha só, temos novidades para os fãs da autora Nicola Yoon! No próximo mês, a Editora Arqueiro vai lançar O Sol também é Uma Estrela, livro que já ficou em primeiro lugar na lista do famoso The New York Times. Vamos conferir a capa e a sinopse?

Natasha: Sou uma garota que acredita na ciência e nos fatos. Não acredito na sorte. Nem no destino. Muito menos em sonhos que nunca se tornarão realidade. Não sou o tipo de garota que se apaixona perdidamente por um garoto bonito que encontra numa rua movimentada de Nova York. Não quando minha família está a 12 horas de ser deportada para a Jamaica. Apaixonar-me por ele não pode ser a minha história.
Daniel: Sou um bom filho e um bom aluno. Sempre estive à altura das grandes expectativas dos meus pais. Nunca me permiti ser o poeta. Nem o sonhador. Mas, quando a vi, esqueci de tudo isso. Há alguma coisa em Natasha que me faz pensar que o destino tem algo extraordinário reservado para nós dois.
O Universo: Cada momento de nossas vidas nos trouxe a este instante único. Há um milhão de futuros diante de nós. Qual deles se tornará realidade?

Selecionado em todas as listas de Melhores do Ano, o livro já está em pré-venda nos sites SUBMARINO e SARAIVA, acompanhado de uma cartela de tatuagem que vem inteiramente de brinde. E, a nível de curiosidade, vocês sabiam que a capa do livro é uma verdadeira obra de arte? Pois é, e tem mais: a mesma artista que fez a capa original foi contratada para criar a capa brasileira, confiram o vídeo abaixo:


Olá leitores! Neste terceiro post (veja aqui o anterior) da coluna Li até a página 100 e... — que consiste em falar sobre as impressões que nós, como leitores, tivemos ao ler o livro até a página 100 — a obra tratada será O Caminho Para Casa, de Kristin Hannah. Então vamos adiante!


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "Jude tinha poucas lembranças de infância referentes ao Natal".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Um drama que relata uma família perfeita, onde a mãe, Jude, tenta dar o seu melhor para proteger os filhos de todo o perigo que o mundo do ensino médio pode oferecer. Porém, a chegada de Lexi e sua fiel amizade muda a vida de todos.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
A leitura está se arrastando lentamente. Ainda é cedo para exigir muito do desenvolvimento dos personagens, mas até então eles ainda estão superficiais, deixando um pouco a desejar. 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Os protagonistas ainda não se fizeram muito claros, mas os melhores focos narrativos estão em Lexi e Jude. Ambas muito diferentes e prometem revelar sua complexidade ao longo da história. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

Fora então que aprendera a verdade sobre o amor – quanto estava próximo do ódio e como podia exaurir uma pessoa.

VAI CONTINUAR LENDO?
Sim, pois, apesar de a leitura e os personagens ainda não terem me conquistado, estou curiosa por chegar ao clímax prometido na sinopse em forma de tragédia (nada como uma boa tragédia para dar ânimo a um livro!).

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100:
"Seria um bom momento, pensava ela, para ter uma conversa séria com os filhos sobre o que acontecera na outra noite, na festa".


Livro: Aconteceu Naquele Verão
Título Original: Summer Days and Summer Nights
Autor (a): Vários Autores
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
ISBN: 978-85-510-0115-8
Sinopse: Bem-vindos à estação mais ensolarada e apaixonante de todas! No verão, somos todos iguais, diz um dos personagens do conto "Mil maneiras de tudo isso dar errado". No Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do globo, uma coisa é certa: no verão, nossos corações ficam mais leves, mais corajosos, impetuosos e confiantes - talvez por isso esta seja a estação perfeita para se apaixonar... e Aconteceu naquele verão é o livro ideal para quem adora histórias de amor. Mas essa coletânea tem algo ainda mais especial. Algumas histórias têm uma pitada de estranheza, de mistério, um toque sobrenatural. Em "Cabeça, escamas, língua, calda", a lagoa de uma cidadezinha é morada de um monstro marinho que só uma menina vê. No intrigante "Inércia", dois grandes amigos há muito afastados vão se encontrar num quarto de hospital para uma última visita. No belo "O mapa das pequenas coisas perfeitas" é sempre dia 4 de agosto. Presos num loop temporal, dois jovens vão comprovar do que a força do amor é capaz. A lição é simples: o amor não escolhe lugar nem hora para surgir. Coloque seus óculos escuros e abra sua cadeira de praia, porque neste verão você terá doze motivos para suspirar e se apaixonar.

SOBRE A ORGANIZADORA 
Stephanie Perkins é autora de Isla e o Final Feliz, publicado pela Intrínseca. Mora com o marido em uma casa centenária, com cômodos pintados nas cores do arco-íris. Em Aconteceu Naquele Verão, a autora conta os próximos capítulos da história de North e Marigold, que teve início na coletânea O Presente do Meu Grande Amor (contos de Natal), também organizada por Perkins. Site da autora: stephanieperkins.com 


  
   Durante toda a semana, nós falamos sobre Aconteceu Naquele Verão, coletânea que reúne doze histórias de amor que acontecem na época mais animada do ano: o verão. Alguns dos contos foram resenhados, o preferido foi colocado em evidência, teve comentários sobre os autores preferidos da coletânea e muito mais. Se você perdeu e/ou ficou de fora, não se preocupe, pode acompanhar tudo clicando aqui. Neste último dia de desafio, venho fechar com chave de ouro, falando sobre mais alguns contos que merecem destaque. Vamos lá? 



PRAZER DOENTIO, DE FRANCESCA LI BLOCK. 

   Confesso que achei essa história bastante peculiar — principalmente pelos nomes dos personagens —, mas ainda assim foi uma experiência válida, já que a autora soube idealizar uma história que, mesmo sendo uma das mais curtas da coletânea, teve uma profundidade visível e que trouxe algo bem diferente dos demais contos, com uma atmosfera regada a bebidas, sexo e outras coisas. Em Prazer Doentio, I e A se conhecem numa festa e se apaixonam. Pressionada pelas amigas, I dispensa A, e os dois nunca mais se veem. Até I resolver escrever Prazer Doentio. 

EM NOVENTA MINUTOS, VÁ EM DIREÇÃO À NORTH, DE STEPHANIE PERKINS. 

   Quem amou o conto que Perkins escreveu em O Presente do Meu Grande Amor, coletânea que também organizou, vai adorar saber da novidade que ela escreveu uma continuação para ele em Aconteceu Naquele Verão. Vai ser incrível rever Marigold e North (dessa vez em outra estação) mais uma vez! A história de Perkins é uma das melhores da coletânea — ela sabe como elaborar uma boa e romântica trama. 


INÉRCIA, DE VERONICA ROTH. 

   E a querida assassina autora de Divergente também está presente em Aconteceu Naquele Verão, reforçando o seu talento para histórias futuristas (e bem feitas, claro). Para ser sincero, eu me senti como se assistisse a um excelente episódio da série Black Mirror! Em Inércia, um acidente põe a frente dois melhores amigos que não se falavam havia meses. E é hora deles colocarem na mesa tudo que nunca foi dito, antes que seja tarde demais. 

   Aconteceu Naquele Verão foi uma leitura extremamente válida, que alimentou minha alma e me fez dar uma chance ao amor — o que, claro, não significa que eu tenha me apaixonado por alguém e, sim, que eu tomei a iniciativa de me permitir vivenciar essa experiência. Em cada história eu encontrei uma mensagem, uma ideia e uma paixão, o que é bom, certo? No final, o que vale de uma leitura é o que podemos extrair de bom dela, e ao ler Aconteceu Naquele Verão eu pude aprender muitas coisas, como a importância de darmos atenção aos jovens e as crianças, sobre as dificuldades que os filhos enfrentam na separação dos pais, sobre as desventuras que um amor platônico acarreta, sobre o preconceito... e tudo isso me fez pensar. E fará o mesmo com todos vocês que decidirem dar uma chance ao livro. E, com sinceridade, espero que façam isso.




DIA 4 — AUTOR PREFERIDO DA COLETÂNEA.

   Estão gostando do Especial de Aconteceu Naquele Verão? Quem perdeu as publicações e a resenha do primeiro dia pode conferir tudo clicando aqui. No dia de hoje, vou falar sobre meus autores preferidos na coletânea, porque é literalmente impossível eu escolher apenas um! 

1 - CASSANDRA CLARE.
Acredito que a maioria de vocês já sabem que Cassandra Clare (Dama da Meia-Noite) é uma de minhas autoras preferidas. Foi amor à primeira vista, quando li Cidade dos Ossos. Clare é uma autora extremamente completa, só tenho elogios. 
INFORMAÇÕES: Cassandra Clare chegou ao primeiro lugar nas listas do New York Times, USA Today, Wall Street Jornal e Publishers Weekly com as séries best-sellers dos Caçadores de Sombras: Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais. Seus livros somam mais de 36 milhões de exemplares vendidos no mundo e foram traduzidos para mais de 35 idiomas. Um filme e uma série de TV foram inspirados em Os Instrumentos Mortais. Cassandra vive em Massachusetts. Visite sua páginas em cassandraclare.com e saiba mais sobre o mundo dos Caçadores de Sombras em shadowhunters.com
CONTO: Em NOVA ATRAÇÃO, conhecemos Lulu, uma garota de cabelos coloridos como o arco-íris que cresceu em um parque de diversões extremamente peculiar, o Parque de Terror Itinerante Cheio de Mistérios, Magia e Aquilo Que É Melhor Não Ver. A emoção da história inicia-se depois que, misteriosamente, o pai de Lulu vai embora, e ela tem que lidar com o tio enigmático, demônios, poções do amor e uma nova companhia terrivelmente charmosa — estilo Cassandra Clare! Com uma narração em primeira pessoa (sério, Clare escreveu em primeira pessoa!), a autora nos mostra que seu forte é realmente a fantasia e que seu estilo é inconfundível. Eu gostei muito da história, de verdade, contudo acredito que a autora não a desenvolveu de forma mais “agradável” justamente pela brevidade do gênero — o que talvez signifique que Clare seja melhor no romance. Nota: 9!



DIA 03 — UMA HISTÓRIA INTERESSANTE OU MISTERIOSA QUE JÁ ACONTECEU NO VERÃO.

   Eu, claro, nunca tive histórias apaixonantes, misteriosas e cheias de grandes aventuras que aconteceram num igualmente peculiar verão, mas ainda assim acredito que eu possa usar uma recente “aventura” para contar para vocês nesse terceiro dia do Especial de Aconteceu Naquele Verão (quem perdeu os posts anteriores pode conferir clicando aqui).
   Neste verão, eu fui a uma viagem que, para mim, foi uma verdadeira história interessante para contar aos meus filhos ou a qualquer outra pessoa, num presente ou futuro próximo. Apesar dos 17 anos, eu jamais cheguei a viajar — quando digo viajar, digo para bem longe mesmo — sem meus pais ou familiares, até que inventaram uma viagem de formatura para os alunos que estavam se formando no Instituto Federal onde estudava. 
   A viagem foi a coisa mais especial que eu já vivenciei e umas das experiências mais legais também. E, para dizer a verdade, eu nem ia para essa viagem — até que as coisas começaram a dar certo e eu comecei a entender que, por maiores que sejam os problemas, eu não poderia desperdiçar as oportunidades de me divertir e de ser feliz. Viajamos então para o sul do estado do Tocantins, especificamente em Aurora do Tocantins, nas proximidades do Rio Azuis, um dos menores do mundo e o menor da América Latina. Foram inúmeras horas de viagem, muita diversão, bebidas, festas, namoros e despedidas, e cada segundo valeu a pena, principalmente por estar ao lado de meus amigos e de pessoas tão especiais em minha vida. 

Eu não posso contar muito, mas o que aconteceu neste verão eu vou levar para toda a vida!
E vocês? Já vivenciaram uma grande história no Verão? 



DIA 2 — CONTO PREFERIDO | POR QUÊ? | QUAL HISTÓRIA DO LIVRO VOCÊ GOSTARIA DE VIVER NESSE VERÃO?

Como assim você não está sabendo do Especial de Aconteceu Naquele Verão que está acontecendo aqui no Palácio de Livros? Se perdeu o primeiro post ou (falando em futuro) quer acompanhar os demais, clique aqui. 👈

   Sobre o CONTO PREFERIDO, eu já havia comentando no post do primeiro dia que O FIM DO AMOR, de autoria de Nina LaCour, foi um dos contos que eu mais gostei, tanto pela escrita quanto pelo conteúdo do mesmo. No conto, somos apresentados a história de Flora que, abalada pelo divórcio dos pais, se inscreve em um curso de verão para se distrair e lá reencontra Mimi, sua primeira paixão. O dilema vivenciado pelos filhos que têm de conviver com a separação dos pais é um tema bastante recorrente — eu mesmo já vivenciei essa triste desventura —, e diariamente os jovens buscam formas de superar essa transformação social. O homossexualismo também é um tema que merece atenção nos dias de hoje e a forma como foi trabalhado no conto só reforça o pluralismo que é nosso mundo e isso, no momento, se configura como algo extremamente importante. Principalmente por nos fazer pensar.

 
   Sobre QUAL HISTÓRIA DO LIVRO EU GOSTARIA DE VIVER NESSE VERÃO... Bem, vamos ser sinceros, certo? Eu gostaria era de poder viver todas as histórias do livro. 😂 Quem não sonha em viver grandes histórias de amor hoje em dia? Minha vontade mesmo era de poder me aventurar pelo Cinemorte, em um quarto de hospital, em uma praia e em um parque de diversões, acompanhado por uma pessoa especial, que me mostrasse que todo verão tem sua própria história.



Estão gostando do Especial? Aguardo vocês no post de amanhã! 


Livro: Aconteceu Naquele Verão
Título Original: Summer Days and Summer Nights
Autor (a): Vários Autores
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
ISBN: 978-85-510-0115-8
Sinopse: Bem-vindos à estação mais ensolarada e apaixonante de todas! No verão, somos todos iguais, diz um dos personagens do conto "Mil maneiras de tudo isso dar errado". No Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do globo, uma coisa é certa: no verão, nossos corações ficam mais leves, mais corajosos, impetuosos e confiantes - talvez por isso esta seja a estação perfeita para se apaixonar... e Aconteceu naquele verão é o livro ideal para quem adora histórias de amor. Mas essa coletânea tem algo ainda mais especial. Algumas histórias têm uma pitada de estranheza, de mistério, um toque sobrenatural. Em "Cabeça, escamas, língua, calda", a lagoa de uma cidadezinha é morada de um monstro marinho que só uma menina vê. No intrigante "Inércia", dois grandes amigos há muito afastados vão se encontrar num quarto de hospital para uma última visita. No belo "O mapa das pequenas coisas perfeitas" é sempre dia 4 de agosto. Presos num loop temporal, dois jovens vão comprovar do que a força do amor é capaz. A lição é simples: o amor não escolhe lugar nem hora para surgir. Coloque seus óculos escuros e abra sua cadeira de praia, porque neste verão você terá doze motivos para suspirar e se apaixonar.

SOBRE A ORGANIZADORA 
Stephanie Perkins é autora de Isla e o Final Feliz, publicado pela Intrínseca. Mora com o marido em uma casa centenária, com cômodos pintados nas cores do arco-íris. Em Aconteceu Naquele Verão, a autora conta os próximos capítulos da história de North e Marigold, que teve início na coletânea O Presente do Meu Grande Amor (contos de Natal), também organizada por Perkins. Site da autora: stephanieperkins.com 

   Galera, a Editora Intrínseca está promovendo esta semana, juntamente com os blogs parceiros, uma ação mega especial para Aconteceu Naquele Verão e, claro, o Palácio de Livros não ficará de fora. O livro é uma antologia de contos de temática específica (amor) organizada por Stephanie Perkins, autora também de Ana e o Beijo Francês. Vale ressaltar também que, como se já não bastasse possuir um tema tão cotidiano quanto o amor, Aconteceu Naquele Verão só possui histórias que acontecem na estação perfeita para se apaixonar: o verão! 
   Aconteceu Naquele Verão, como dito anteriormente, é uma antologia de contos com temática específica, que contempla 12 histórias de amor. Geralmente, antologias são abertas com uma INTRODUÇÃO feita por ser organizador, alertando sobre o que nos aguarda nas páginas seguintes, sobre o conteúdo das histórias e os porquês da coletânea. Por experiência própria — já participei de antologias —, sei que a INTRODUÇÃO é, sim, uma parte fundamental na composição de uma antologia, justamente por contemplar o que foi dito mais acima, e o que acontece é que não temos INTRODUÇÃO em Aconteceu Naquele Verão, infelizmente.
   Mesmo não possuindo uma INTRODUÇÃO, posso facilmente imaginar o que todos esses autores reunidos desejam: que sejamos incentivados a expandir nossa visão e ler gêneros diferentes com uma temática agradável e que, sem dúvida alguma, é instigante no meio literário. O primeiro conto, CABEÇA, ESCAMAS, LÍNGUA E CAUDA, narrado em terceira pessoa e com autoria de Leigh Bardugo, leva-nos a atmosfera da pacata cidade de Little Spindle, onde Gracie, uma adolescente, acredita ter visto um monstro no lago da cidade e para resolver o mistério ela conta com a ajuda de um garoto misterioso e apaixonante. Essa talvez não devesse ser a primeira história da coletânea — precisa-se de algo mais promissor e instigante para o início —, mas ainda assim Bardugo fez valer o seu espaço, criando uma história leve, rápida e com um desfecho agradável. Apesar de bem feito, de 0 a 10, eu daria 8 ao conto — por imaginar que ele poderia ter sido desenvolvido de formas mais amorosas, afinal é uma antologia de amor, certo?

— Alguns espetáculos por aí não sabem quando parar — disse, em um tom meio derrota. — Acham que se as pessoas querem o sombrio, ainda que de mentira, então podem tê-lo. Mas o preço que se paga por essa maldade, Luluzinha... é alto. Eu digo: se é um mundo sombrio o que as pessoas querem, dê a elas sombras com feixes de luz.


E o Memória Musical de hoje está bem dramático e romântico. Os apaixonados por bons livros vão adorar (os fãs de Co-Ho mais ainda!). Aqui, hoje e agora, músicas que de alguma forma lembram Novembro 9, de Colleen Hoover, um livro que entrou para a lista dos melhores do ano e superou tudo que eu esperava. Quem perdeu a resenha, pode conferir aqui.


1 - NOVEMBER RAIN, GUN’S N ROSES. 
Claro que essa música não poderia faltar, hein? A letra de November Rain lembra muito o drama de Novembro 9, um romance lindo, sofrido e inspirador. O drama da música pode ser facilmente comparado com a história de Fallon, uma personagem incrível, que mostra duramente a realidade de quem teve os sonhos fortemente marginalizados na vida e vive em busca de paz consigo mesma e com seu pai, e o misterioso e carismático Ben, que é o encarregado pelas fortes emoções presentes no livro.

2 - NOVEMBER 9, GRIFFIN PETERSON.
Assim como Talvez Um Dia, o livro tem uma pequena relação com a música — bem pequena mesmo. A proposta inovadora de Colleen me deixou ainda mais fascinado por sua obra. Junto com o cantor Griffin Peterson, Hoover criou letra, melodia e som para uma faixa que recebe o mesmo nome do livro e conta, de forma poética, as desventuras do casal Ben e Fallon. A letra da canção diz tudo sobre os personagens e é extremamente linda — viciei, confesso.

Por mais dramático e irreal que seja, eu aprendi muito com Novembro 9, e acredito que todos ao lerem, cumprindo o propósito da literatura, aprenderão algo sobre suicídio, câncer e pais ausentes, temas recorrentes na narrativa. Antes de ler, eu já sabia que o livro havia sido lido por milhares de pessoas que amaram a história e eu, após ler, entendi o motivo disso: sua excelente trama e sua peculiar construção. Não foi só a ideia que foi atípica, mas todo o desenvolvimento em si. Um romance lindo, sofrido, inspirador e totalmente indicado. Todos deveriam ler, imediatamente. É um prato mais que cheio para os fãs de Colleen Hoover!

E vocês? Já leram Novembro 9? Comentem quais músicas os fizeram lembrar do livro!


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