Olá, leitores! A coluna Li até a página 100 e... traz hoje as primeiras impressões sobre o segundo livro da trilogia A Rainha de Tearling (para ler a resenha do primeiro, clique aqui), A Invasão de Tearling, escrito por Erika Johansen.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "Kelsea considerou a ideia por um momento, sombriamente fascinada".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: O livro abrange o reinado de Kelsea Glynn, a rainha de Tearling, uma terra onde a população era subjugada pelo reino vizinho, Mortmesne, e por sua terrível Rainha Vermelha. No livro anterior, acompanhamos Kelsea nessa jornada para conseguir subir ao trono, derrubar o seu tio e iniciar grandes mudanças em Tearling – e ela começou jogando pesado: impediu a continuidade do comércio de escravos. Isso levou até seu reino consequências severas, como a fúria da Rainha Vermelha. Agora, ela deve preparar seu povo, pois estão prestes a entrar numa perigosa guerra e estão destinados a perdê-la.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
Está sendo um começo de leitura muito mais prazeroso que o primeiro livro. A Invasão de Tearling me prendeu nas primeiras páginas e não quer largar. Isso por si só já me deu ótimas expectativas quanto a história. Além disso, há a introdução de novos personagens e novos ângulos são explorados. São muitos focos distintos em um só livro, e olhe que só cheguei a página 100. Também explora os tempos Pré-Travessia, ou seja, o mundo dos Estados Unidos antes de ele se tornar o que a história do livro mostra: um mundo divido, que lembra a Idade Média, embora se passe daqui a três séculos. 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Kelsea no primeiro livro, quando era apenas uma menina de dezenove anos tentando entender o seu papel como Rainha, era uma protagonista que amei conhecer, inclusive exaltei muito isso na resenha. Ela foge dos padrões, especialmente na aparência. Ela é bastante real, agindo e pensando como qualquer jovem da idade dela pensaria e agiria estando no lugar dela. Mas neste livro Kelsea parece alguém totalmente diferente – o que não é de todo ruim, pois mostra evoluções na personagem, que agora sabe lidar melhor com suas responsabilidades. Mas agora ela não é mais tão familiar, como se houvesse se distanciado do leitor, e está havendo certa inclinação em padronizá-la, o que devo confessar que me desagradou um pouco porque tirou uma das melhores características da personagem. No entanto, Kelsea continua a mesma garota valente, firme, decidida e imponente.

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

Eu acho que esse é o ponto crítico do mal neste mundo, Majestade; os que se sentem no direito de fazer o que quiserem, de ter o que quiserem. Pessoas assim nunca se perguntam se têm direito. Não consideram o custo para alguém além de si mesmas.

VAI CONTINUAR LENDO?
Com toda certeza! Como já disse, a narrativa me prendeu facilmente e aguardo com grande expectativa o desfecho, quando vários pontos "cegos" apresentados na história podem se unir e revelar alguns mistérios.

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "E esse homem seria uma boa escolha, pois tinha sido a ruína de muitas mulheres, ela tinha certeza".


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