Olá, leitores! A coluna Li Até a Página 100 e... de hoje traz um clássico da ficção científica: O Livro do Juízo Final, de Connie Willis, uma das maiores escritoras do gênero. Aqui vocês podem conferir minhas primeiras impressões sobre essa obra:


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "Estava carregando um maço de papéis de diferentes cores".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Kivrin Engle é uma jovem estudante e pretende um dia ser uma grande historiadora. Ela vive em 2054, quando viagens no tempo já haviam se tornado reais. Seu maior sonho é poder voltar para a época da Idade Média – e ela enfim consegue realizar esse desejo. Porém, sua viagem não é tão simples como imaginava. Várias complicações ocorrem tanto na Inglaterra do século XIV quanto na do século XXI. Kivrin e Badri, o técnico que comandou sua viagem, estão seriamente doentes e a realidade pré-existente pode ser irremediavelmente afetada.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
Todos os detalhes da história parecem muito interessantes. Willis criou uma trama bastante original, mas até a página 100, a situação não evolui muito. Conhecemos um pouco de cada personagem e do universo futurista de 2054 em que vivem. Mas ainda não ganhou aquele ritmo frenético que normalmente espero ver em ficções científicas, e, apesar de as complicações começarem a surgir, nada ficou muito claro.

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Neste caso, trata-se de Kivrin, mas ainda não houve muitos capítulos sobre ela. Espero poder conhecê-la melhor, pois, pela visão que Dunworthy, seu tutor, tem dela, parece uma personagem muito interessante e com grande potencial de ser protagonista dessa história: jovem, sonhadora e determinada – tudo o que se quer ver numa personagem principal. Até então, Dunworthy parece mais protagonista que ela.

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

Quando eu tinha dezenove anos... isso foi, ah, Deus, quarenta anos atrás... bom, nem parece tanto tempo assim... viajei com minha irmã pelo Egito inteiro – disse ela. – Foi durante a Pandemia. Por toda parte os governos estavam declarando quarentenas, e os israelenses atiravam nos americanos sem aviso prévio, mas a gente não ligava. Acho que nem chegamos a cogitar a ideia de que podíamos estar correndo perigo, podíamos adoecer ou ser confundidas com americanos. Mas tudo o que queríamos era conhecer as pirâmides.

VAI CONTINUAR LENDO?
Sim, apesar de ainda não ter me prendido, sou uma grande fã de todo tipo de ficções científicas e tenho muita curiosidade de conhecer ainda mais esse universo criado por Willis (e que também conta com o clima de Idade Média).

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "Dunworthy pensou em Finch e nas sineiras que estariam sem dúvida esperando por ele no portão do Balliol, com invocações e Escrituras".


Um Comentário

  1. Acho que por não gostar de ficção científica (exceto Star Wars ahahahah), também não vou gostar de livros com essa temática. Embora 1984 está na minha lista, não me chama atenção ler mais nenhum outro, a menos que seja uma baita dica ou quebre essa barreira e saia da minha zona de conforto e aventure por esse genero COMPLETAMENTE desconhecido para mim. Tenho receio de não entender, de não me apegar ou me identificar com a historia, sei também que é preconceito meu e estou sendo precipitada em meu julgamento, mas é algo que realmente não me chama atenção. Parabens por tu gostar, acho isso tao intelctual ahahahahah.

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